Centroavante, ele também chegou a atuar como ponta direita e começou a carreira de jogador no time do Ceará. Ao longo da vida, treinando ou jogando, acumulou passagens também por Marília, Taquaritinga, Linense e XV de Piracicaba, times do interior paulista, além do Madureira, do Rio de Janeiro, e do Sampaio Correia, do Maranhão.
Ele encerrou a carreira como jogador nos anos 60 e, no total, somou 50 anos de futebol, sendo 32 como treinador, função iniciada no Santos. Ele era o auxiliar técnico no time que bateu o Milan, no Maracanã, e foi bicampeão mundial em 1.963.
Alfredinho também era conhecido por suas declarações polêmicas e ganhou o apelido de "Bruxo" por suas conquistas como técnico nos anos 60 e 70. Evitar rebaixamentos era uma delas e ele diz que foram 18 situações do tipo em Estaduais. Botafogo e Comercial, os dois times de Ribeirão, estão entre os que ele salvou da "zona da degola".
"Alfredinho se tornou uma lenda e um personagem folclórico que contribuiu para o engrandecimento do futebol no interior", diz nota do Botafogo, que o teve como técnico por mais de uma vez. O clube declarou luto de três dias em razão da morte do ídolo.
Ele nasceu na cidade de Cascavel, no Ceará, em fevereiro de 1927, e há anos vivia como aposentado no bairro Lagoinha, em Ribeirão Preto, onde constituiu família e será sepultado. A causa de sua morte não foi divulgada, mas o velório está marcado para começar às 13h, na Sala Azaleia, no cemitério Memorial Parque dos Girassóis, em Ribeirão.