Muhammad Ali condena o terrorismo

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Por Agencia Estado
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O ex-campeão mundial dos pesos pesados Muhammad Ali está convencido de que nenhum verdadeiro muçulmano pode ter cometido os atentados em Nova York e Washington na terça-feira. O ex-pugilista, antes Cassius Clay e que mudou de nome após se converter ao islamismo na década de 60, disse que se realmente houver muçulmanos por trás dos atentados, eles "violentaram os ensinamentos do Islã". E que "todos que apoiarem os ataques terroristas contra os Estados Unidos não representam o Islã. Deus não está com os assassinos". "Sou muçulmano, sou norte-americano e, como muçulmano norte-americano, quero expressar meu luto e minha dor pela terrível perda de vidas humanas da terça-feira", disse o ex-campeão, hoje com 59 anos. Segundo Muhammad Ali, cuja imagem também ficou associada ao movimento pacifista ao se recusar a ir para a Guerra do Vietnã, "o Islã é uma religião de paz, não promove o terrorismo e a morte de seres humanos". "Quem estiver envolvido deve pagar por esta ferocidade", afirmou.

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