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Mundial de Street agita o Parque Olímpico no Rio de Janeiro

Etapa final da competição está sendo realizada na Arena Carioca 1; Brasil é representado por 12 skatistas na disputa

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

Um dos palcos dos Jogos Olímpicos do Rio, a Arena Carioca 1 recebe até domingo um esporte que vai estrear na Olimpíada do próximo ano: o skate. Alguns dos principais nomes do mundo disputam a etapa final do Street League, maior competição de skate de rua do planeta e considerada o Mundial da modalidade.

“Esse é um evento muito importante em qualquer lugar do mundo, e ter um assim no Brasil é gigante. Acho que a gente nunca teve um evento deste nível”, avalia Leticia Bufoni, uma das principais skatistas da atualidade e cotada para o pódio nos Jogos de Tóquio. “Tivemos os X-Games, mas o Street League é a maior liga de skate hoje em dia. É muito importante para o skate brasileiro ter esta etapa, e tenho certeza de que depois deste teremos muitos outros.”

Leticia Bufoni é um dos destaques do Brasil no skate Foto: Fabio Motta/Estadão

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O skate sempre teve muitos adeptos no Brasil, mas ganhou maior visibilidade a partir do momento em que entrou no programa olímpico. Por isso, a organização espera um grande público amanhã e domingo, quando serão disputadas as provas finais do Mundial de Street.

A pista foi construída exclusivamente para o evento, e é inspirada na arte e arquitetura das ruas do Rio. O traçado apresenta um conjunto triplo de 3,5 metros de comprimento, com longos trilhos de cada lado.

O Brasil terá 12 competidores no evento mostrando suas manobras na pista montada no centro da Arena Carioca 1. O público poderá ver mais de perto a performance de Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo, Leticia Bufoni, Pâmela Rosa, Luan Oliveira, Tiago Lemos, Ivan Monteiro, Lucas Xaparral, Karen Feitosa, Rayssa Leal, Virginia Fortes e Lucas Rabelo.

“O skate vem crescendo muito, e agora que entrou na Olimpíada, está crescendo mais ainda. Isto está sendo incrível para todos nós”, comenta Pâmela. “O Street League é o maior campeonato do mundo no skate e veio para o Brasil, é bom para o País. Sem contar que vale pontos para a Olimpíada, então muitos países trouxeram competidores de alto nível.”

Skatistas treinam no Parque Olímpico Foto: Fabio Motta/Estadão

No masculino, uma das principais esperanças do País na competição e na própria Olimpíada que será disputada em 2020 é o paulista Kelvin Hoefler, que há quatro anos mora nos Estados Unidos. Por ser um dos mais bem ranqueados, ele entra na competição já na fase final, no domingo – o mesmo vale para Felipe Gustavo.

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Na quinta-feira, Kelvin esteve na Arena Carioca 1 para os primeiros treinos e para já sentir o clima do torneio. “É um evento que tem uma importância muito grande, e para gente que é brasileiro, há uma pressão a mais. Temos de representar nosso País, e isso é muito louco”, disse.

Nesta sexta-feira somente a competição masculina será disputada, com a realização das quartas de final. Serão 30 atletas em busca de 14 vagas para a semifinal, que será amanhã. No domingo o evento terá a grande final, que já tem Kelvin Hoefler e Felipe Gustavo garantidos.

A disputa feminina, por sua vez, terá sua semifinal amanhã, com 24 skatistas em busca das oito vagas para a final. No total a competição terá 176 atletas, entre homens e mulheres, coroando o evento que passou por Tampa, Londres, Los Angeles e Huntington Beach.

O Mundial de Street será aberto ao público somente no fim de semana e a Arena Carioca 1 tem capacidade para receber até 5 mil torcedores por dia. Os ingressos estão à venda no site http://streetleague.com/tickets/ e custam a partir de R$ 80, sem contar a meia-entrada.

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