Publicidade

Mundial: Final dos 100 m neste domingo

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O homem mais rápido da 10.ª edição do Mundial de Atletismo será conhecido neste domingo, no Estádio Olímpico de Helsinque, na Finlândia, que deverá receber sua capacidade máxima em público: 40 mil pessoas na final dos 100 m, que conhecem as características do esporte e vibram muito. As séries semifinais com os oito mais rápidos, após duas rodadas classificatórias neste sábado, serão às 13h20 e 13h28 (horários de Brasília). Duas horas depois, apenas oito atletas voltam à pista para a final, marcada para às 15h35 (de Brasília), noite em Helsinque. O brasileiro Cláudio Roberto Souza não passou das primeiras eliminatórias da manhã, com vento contra, e agora vai se preparar para o revezamento 4 x 100 m. Neste sábado, o mais rápido das quartas-de-final foi Darrel Brown, de Trinidad e Tobago, com 10s10. O campeão olímpico, Justin Gatlin, foi apenas o décimo, mas o primeiro em sua série, o suficiente para se classificar, com 10s27. O atual campeão mundial, Kim Collins, de St. Kitts e Nevis, não ficou entre os três primeiros da série que correu (foi quarto) e conseguiu se classificar com o último tempo dentre 16 corredores (10s32). Os três velocistas americanos estão na semifinal - além de Justin Gatlin, Shawn Crawford (10s25), campeão olímpico dos 200 m, em Atenas (2004), e Leonard Scott (10s19), que ontem foi o mais rápido dos três. Na marcha atlética - 20 km, o equatoriano Jefferson Perez, atual recordista mundial e campeão olímpico, conquistou o bicampeonato mundial, com 1h18min35 - entrou no estádio mais de um minuto às frente do espanhol Javier Francisco Fernandez (1h19min36). Um outro espanhol, Juan Manuel Molina, ficou com a medalha de bronze (1h19min44). O brasileiro Sérgio Galdino chegou em 15.º, com 1h23min03, numa prova que teve muitas desclassificações (na marcha não é permitido flutuar, perde o contato com o chão). Galdino chegou inteiro e contente com o resultado. "Eu vim buscando a prova no final. Acho que fui bem. Esse é o meu segundo melhor resultado em Mundiais (em Stuttgart foi sexto)", disse o catarinense, que disputa sua sétima edição de um Mundial. Saindo do estádio, Galdino iria entrar numa tina de gelo, até a cintura. "A hidroimersão de gelo ajuda a regenerar", explicou o marchador, que também faria massagens visando uma recuperação rápida. Na sexta-feira, fará a prova de marcha-atlética 50 km, ainda mais difícil. No percurso dos 20 km perdeu três quilos na prova, mas gostou muito do que encontrou no caminho, o público com catracas, sirenes, vibrando, apoiando os atletas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.