
29 de abril de 2011 | 00h00
SANTOS - O técnico Muricy Ramalho deixou na mão dos jogadores do Santos e do departamento médico, a decisão se vão enfrentar o São Paulo neste sábado, no Morumbi, na semifinal do Campeonato Paulista, ou se preferem descansar e esperar o jogo da volta contra o América, terça-feira, no México, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
"O clássico é decisivo e vale a vaga na final do Paulista. Então, tenho de escalar o nosso melhor. Só que eu não sou de estourar jogador. Se alguém se queixar (de dores ou de cansaço) nos próximos dias, eu tiro. Temos como fazer testes que podem prever uma lesão séria. Se os testes apontarem alguma coisa, vamos tirar. Não é correto abusar. Não é humano", ponderou o técnico, que pode dar descanso a titulares como Jonathan, Léo, Arouca e Elano, já pensando no jogo contra o América, em Querétaro, a 200 quilômetros da Cidade do México.
Depois de ter perdido Diogo, Maikon Leite e Bruno Rodrigo por contusões, o treinador não quer correr o risco de ficar sem algum titular importante para o jogo da Libertadores. Se o time tivesse vencido por pelo menos por 2 a 0, na quarta-feira, a classificação estaria quase certa e a preocupação seria menor.
O treinador santista deve manter o mistério até pouco antes do clássico de amanhã e, mesmo que opte por escalação alternativa, os jogadores poupados devem ficar no banco para entrar durante o jogo, se necessário.
Para minimizar o desgaste do time para a partida no México, o clube vai de voo fretado ainda amanhã, após o clássico. "Essa maratona não é fácil. É só dorme e joga, só decisão. Não temos um jogo mais ou menos. O time está no limite, sempre precisando ganhar. A parte física e mental fica complicada, se esgota mesmo", admite Muricy.
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