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Natação do Brasil deixa Pan com melhor rendimento da história

Grande destaque da delegação é o carioca Thiago Pereira, que fatura oito medalhas, nas quais seis de ouro

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Por Redação
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A natação brasileira teve no Pan do Rio a melhor participação na história da competição, com 27 medalhas - das quais 12 foram de ouro. Número que superou o rendimento de Santo Domingo (2003), quando o Brasil subiu 21 vezes ao pódios - três delas em primeiro lugar. Veja também: O quadro geral de medalhas Os detalhes das modalidades em disputa Neste domingo, os brasileiros disputaram suas últimas provas no Pan, conquistando mais dois ouros, com César Cielo (50 metros livre) e Rebeca Gusmão (100 metros livre), duas pratas, com Nicholas Santos e o revezamento masculino 4x100 m medley, e dois bronzes, com Flávia Delaroli, Thiago Pereira e a equipe feminina dos 4x100 m medley. Agora, a natação do Brasil, que no Rio contou com uma geração renovada, sem nomes conhecidos pelo torcedor como Fernando Scherer (Xuxa) e Gustavo Borges, soma um total de 137 medalhas nas 15 edições do Pan - 34 de ouro; 40 de prata e 63 de bronze, o que dá uma média de 9,1 medalhas por edição. Os números, no entanto, não se limitam à quantidade de medalhas. Os nadadores também se destacaram na quebra de recordes. Dentre eles se destaca Thiago Pereira, que ganhou seis ouros (200 m peito; 400 m medley; revezamentos 4x200 e 4x100 livre; 200 m medley e 200 m costas), uma prata (4x100 m medley) e um bronze (100 m costas). Thiago se tornou o brasileiro com o maior número de medalhas numa única edição de Pan, superando o ex-nadador Djan Madruga, com seis pódios no Pan de San Juan, em 1979. Ele também ficou perto de igualar Gustavo Borges, que tem oito ouros em toda a carreira. Carioca de 21 anos, Thiago tem como especialidade a disputa das provas estilo medley. Foi nessa modalidade que ele quebrou os recordes pan-americanos nos 200 metros (1min57s79) e 400 metros (4min11s14). Ele também escreveu seu nome como o mais rápido do Pan nos 200 metros costas (1min58s42). Outro que mostrou seu potencial foi o velocista César Cielo Filho, que bateu os adversários nos 50 e 100 metros livres. Na primeira, o nadador paulista cravou o tempo de 21s84 (apenas 20 centésimos atrás do recorde mundial do russo Aleksandr Popov), enquanto fez 48s49 na segunda prova. Por sua vez, o paraibano Kaio Márcio de Almeida, especialista em piscina curta (de 25 metros), mostrou sua evolução em provas disputadas em piscina de 50 metros. Ele levou dois ouros, quebrando os recordes pan-americanos no estilo borboleta nos 100 metros 52s05) e 200 metros (1min55s45). Entre as mulheres, a brasiliense Rebeca Gusmão se tornou a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio no Pan - e ela gostou tanto que subiu por duas vezes, cravando, também, dois recordes: nos 50 metros livre (25s05) e 100 metros livre (55s17). Agora, os brasileiros se concentrarão na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Na piscina, eles terão de superar rivais de maior qualidade, como o norte-americano Michael Phelps, que não defendeu a delegação norte-americana no Pan para ser poupado.

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