05 de agosto de 2012 | 03h03
Um mergulho na realidade. A natação brasileira emitia sinais de que não estava bem. Até aparecer
Moura, chateado com as comparações com o judô brasileiro, que conquistou um ouro e três bronzes em Londres, argumenta que a natação é muito mais concorrida. "A medalha é muito mais difícil na natação. Existe uma evolução tecnológica muito grande e há 205 nações na disputa", diz. A Micronésia, por exemplo, é um dos 205 países. O pequeno arquipélago da Oceania enviou a Londres um nadador que se prepara em rios, por causa da dificuldade para treinar em piscinas. Não se tem notícia de que ele colabore para elevar o nível das provas.
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Coaracy Nunes, presidente da CBDA desde 1988, foi visto pela última vez no Aquatics Centre quando Thiago Pereira ganhou a prata. Moura, seu representante, considera positivo o saldo da natação em Londres: "Cumpriu suas expectativas".
Fernando Scherer, dono de duas medalhas olímpicas (bronze nos 50m livre e no 4x100m em Atlanta-96), comentarista da TV Record em Londres, é direto: "Tem dois caras - ou melhor - um cara que consegue grandes resultados e se cria a ilusão de que a natação brasileira está bem. Mas não está."
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