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Ney Franco busca um time mais equilibrado

É o objetivo do técnico são-paulino no jogo de hoje contra o Oeste, no Morumbi. Estrutura da equipe deve ser alterada

Por Paulo Favero
Atualização:

O técnico Ney Franco terá a partir de hoje, quando o São Paulo recebe o Oeste pelo Paulista, a missão de encontrar um time para a temporada que não apresente tantos altos e baixos. Até a partida decisiva contra o The Strongest pela Libertadores, dia 4 de abril, ele poderá fazer alguns testes no Estadual para achar a formação que dê segurança ofensiva e poder de fogo no ataque. Desde a saída de Lucas, ele ainda não conseguiu achar um bom substituto para o sistema com três atacantes e agora deve mexer na estrutura da equipe.No último jogo, tentou três zagueiros, mas com a suspensão de Lúcio, expulso contra o Palmeiras, deve voltar a utilizar a linha de quatro na defesa, com Rafael Toloi e Edson Silva formando a dupla titular nesta partida. "Teremos de jogar com mais intensidade nas próximas partidas", avisa o comandante. Ele também terá tempo para dar mais ritmo para quatro atletas que ele considera importantes: Ganso, Cañete, Fabrício e Wallyson. "A gente está trabalhando com todo elenco. Começamos a temporada com quatro jogadores que queríamos recuperar e estamos nesse processo", conta.O meia Ganso talvez seja o jogador mais fundamental neste grupo. Contratado a peso de ouro, ele vem tendo chances na equipe, às vezes como titular e outras entrando no decorrer da partida. O próprio jogador reconhece que ainda está devendo futebol. "Nesse momento, preciso primeiramente trabalhar mais e conseguir ser titular do São Paulo. Depois penso em convocação para a seleção. Quero ter uma sequência de jogos, mas isso vai vir naturalmente", acredita.O discurso de Ganso também tenta colocar um ponto final na polêmica sobre se ele deveria ser titular com Ney Franco. No clássico contra o Palmeiras, na semana passada, ele foi substituído e mostrou indignação. Depois, parece ter entendido o recado do comandante e garante que está em paz com o treinador. "O Ney Franco nunca bateu de frente com ninguém, a gente respeita o trabalho dele e estamos aqui para ajudá-lo", diz, sem saber se estará em campo hoje.No Oeste, uma vitória poderá colocar de vez o time na briga pela classificação à próxima fase. No entanto, ninguém nega que um empate fora de casa seria comemorado como uma vitória, mesmo com o momento turbulento do rival na temporada. "A crise deles não muda nada para nós, até porque o problema é na Libertadores. No Paulista eles estão tranquilos porque são líderes", reforça Mauro Guerra, diretor de futebol do clube.

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