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Ney Franco não vai mudar o São Paulo

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Por Fernando Faro
Atualização:

SÃO PAULO. LEIA MAIS NOTÍCIAS DO CLUBE NOestadao.com.br/e/saopaulofcO São Paulo que perdeu para o Atlético-MG tinha apenas duas diferenças em relação ao que levantou a Copa Sul-Americana no fim do ano passado: Lúcio no Lugar de Rafael Toloi e Douglas no de Lucas. Mas mesmo tendo praticamente a mesma formação de 2012, o time voltou a ser inconstante e nem de longe lembra a equipe que empolgou a torcida e encerrou um jejum de três anos sem títulos.Levando-se em conta os 22 jogos que compreendem a arrancada da equipe no Brasileiro e na Sul-Americana, os números daquele São Paulo eram quase todos superiores ao de hoje, a começar do número de derrotas - foram apenas duas em quase três meses, enquanto nesta temporada a equipe já foi batida três vezes em oito jogos. O aproveitamento também é inferior : 54% contra 62%.Um dos pilares do ano passado, a defesa também passa por maus bocados. Foram 11 gols sofridos, um a menos do que nos últimos jogos do ano passado. Rhodolfo, que desbancou Rafael Toloi e se manteve entre os titulares, voltou a entrar na mira da torcida e tem sido apontado como um dos responsáveis pelo mau momento do setor. "Também queria saber por que não estamos rendendo como no ano passado. A gente tenta, mas às vezes não dá certo. Não posso abaixar a cabeça e a gente tem de tentar melhorar", defendeu-se o zagueiro.Sem mudanças. Ney Franco, que passou as primeiras rodadas experimentando formações diferentes e só definiu o time titular - com Douglas no ataque e Paulo Miranda na lateral - há dois jogos, minimizou o baixo rendimento e descartou novas alterações. "Não posso mudar tudo de um jogo para o outro quando perde e foi assim no ano passado quando estávamos fazendo esses ajustes. Preciso avaliar o jogo e acho que fomos bem, fizemos um segundo tempo muito bom. Essa é a forma de jogar, estou satisfeito com ela e vamos evoluir muito ainda", disse o técnico, que deve mandar força máxima contra o Ituano amanhã. Entrosar a equipe é a prioridade. Os números não mentem.

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