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Nicole Silveira consegue segundo melhor resultado do Brasil na história dos Jogos de Inverno

Com a 13ª colocação na final do skeleton, disputada neste sábado, a brasileira fica atrás apenas de Isabel Clark, nono lugar no snowboard, em 2006

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Por Redação
Atualização:

Nicole Silveira entrou para a história do esporte brasileiro neste sábado, ao ficar em 13º lugar na disputa do skeleton feminino, nos Jogos de Inverno de Pequim. A colocação é a segunda melhor do Brasil em edições do evento, atrás apenas do nono lugar conquistado por Isabel Clark no snowboard, em 2006. Além disso, Silveira se torna a melhor da América Latina na história do skeleton. Além disso, Silveira teve o melhor desempenho da história do país em esportes de gelo e se tornou a melhor da América Latina na história do skeleton.

“Foi uma jornada curta, mas com muito sucesso, muita aprendizagem. Se me dissessem há quatro anos que eu iria terminar em 13º lugar em uma Olimpíada, eu não acreditaria. Estou muito feliz de representar o Brasil”, disse a atleta em entrevista ao SporTV. “Me dá mais motivação para as próximas temporadas, já comecei a conversar com meu treinador sobre a temporada que vem”, completou. 

Com a 13ª colocação na final do skeleton, Nicole Silveira fica atrás apenas de Isabel Clark, nono lugar no snowboard, em 2006. Foto: Alexandre Castello Branco/COB

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Após uma classificação que já era histórica, a brasileira, estreante nos Jogos Olímpicos, foi a sexta a descer a pista em Yanqing e completou a prova decisiva em 4min10s48. Depois, teve que aguardar as outras participantes para saber qual seria sua posição final. Um erro da belga Kim Meylemans, namorada de Nicole, e falhas de outras atletas a ajudaram a ganhar três posições e terminar em 13º lugar. 

Moradora do Canadá há 20 anos, a gaúcha Nicole Silveira, que também é enfermeira, começou a praticar skeleton há apenas cinco anos e teve um avanço rápido na modalidade. Nesse tempo, conseguiu seis medalhas de ouro na Copa América, além de acumular bons desempenhos em etapas mundiais. Por isso, mesmo com pouco tempo no esporte, chegou a Pequim com boas expectativas. 

Enquanto a brasileira celebrava o 13º lugar histórico, a alemã Hannah Neise comemorava a medalha de ouro no pódio, após encerrar a prova com o tempo de 4min07s62. A australiana Jaclyn Narracott, com 4min08s24, e a holandesa Kimberly Bos, com 4min08s46, ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

COVID-19 TIRA BRASILEIRO DE PROVA

O Brasil ficou sem representante na prova de slalom gigante deste sábado, nos Jogos de Inverno. O esquiador Michel Macedo desembarcou em Pequim na terça-feira e testou positivo para covid-19. Ainda contaminado, ele acabou vetado pela organização do evento, que estabeleceu a necessidade de dois testes negativos para liberar os competidores. 

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De qualquer forma, ainda há esperança para o brasileiro em outras provas do esqui alpino. Inscrito nas baterias de slalom marcadas para quarta-feira, às 02h45 (horário de Brasília), ele poderá competir se apresentar os testes negativos até lá. Caso contrário, terá que se despedir da Olimpíada de Pequim sem participar de uma prova sequer. Antes de ir embora, precisará cumprir quarentena.

Cearense da capital Fortaleza, Michel Macedo mora nos Estados Unidos desde os três anos. Vivendo em Portland com a família, começou a esquiar nas montanhas da região e pegou gosto pelo esporte. Em 2018, com apenas 18 anos, participou pela primeira vez do Jogos de Inverno, em PyeongChang,

Antes de Macedo, outro representante do Brasil já havia tido problemas com a covid-19. Erick Vianna, competidor do bobsled, também testou positivo no aeroporto, quando chegou ao país asiático, no dia 30 de janeiro. Apesar disso, se recuperou e apresentou os testes negativos, portanto está liberado para competir em sua modalidade na semana que vem.

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