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Ninguém pode com a Jamaica

Mulheres do Caribe também dominam os 100 m, ganham ouro e prata e ratificam força nas provas de velocidade

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Por Redação
Atualização:

Um dia após o mundo ver mais um feito do já lendário Usain Bolt - que ganhou o ouro e ainda cravou o incrível recorde mundial dos 100 m rasos em 9s58 -, os holofotes do Estádio Olimpico de Berlim continuaram a apontar para atletas jamaicanos na pista. A velocista Shelly-Ann Fraser também ficou com o primeiro lugar da versão feminina da prova, com 10s73. Apenas dois centésimos atrás, passou outra atleta do país caribenho, Kerron Stewart. Veja mais imagens do Mundial e o calendário completo das provas Shelly-Ann Fraser é a atual campeã olímpica da prova, mas ainda cruzou a linha de chegada longe do recorde mundial dos 100 m rasos, que vigora desde julho de 1988, quando a norte-americana Florence Griffith-Joyner, essa sim uma verdadeira lenda como Bolt, marcou 10s49, em Indianápolis. Nada de frustração, muito pelo contrário. O ouro e a prata na prova feminina confirmam a Jamaica como a maior potência das provas de velocidade, já que Asafa Powell também chegou ao pódio nos 100 m masculino - levou o bronze, atrás de Tyson Gay, dos EUA). Foram quatro medalhas em seis possíveis na disputa mais tradicional do atletismo (Carmelita Jeter, também dos EUA, ficou com o bronze). "Deixei o mundo todo para trás na pista", disse a entusiasmada vencedora, que chegou a ser deixada de fora do Mundial pela Federação Jamaicana por não ter participado de uma temporada de treinamento obrigatória marcada pela entidade. "Devo tudo ao meu técnico (Stephen Francis). As vezes, simplesmente tenho vontade de abraçá-lo. Foi ele que evitou que eu me desconcentrasse com as polêmicas antes do Mundial." Shelly-Ann também comemorou a possibilidade de poder falar com os pais, que ficaram na Jamaica. "Agora quero ligar para casa. Diferentemente de Pequim, até tenho um telefone à disposição", brincou. Kerron Stewart conformou-se com a prata. "Estou satisfeita", contou. "Não era o que eu queria, mas dei tudo o que podia. Estou feliz simplesmente por ter participado desta corrida incrível, com grandes tempos. Minha hora vai chegar um dia. Tenho que seguir treinando."

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