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Ninguém tem desafio maior do que Ana Ivanovic

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Por Redação
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Roland Garros tem a tradição de catapultar carreiras ao estrelato. Foi assim em 1997, com Gustavo Kuerten, e em 1989, com Michael Chang (tenista mais novo a conquistar o torneio, aos 17 anos e três meses), por exemplo. No ano passado, a agraciada com a honra foi a musa Ana Ivanovic. Campeã no saibro parisiense, ela provou que não era só um rosto bonito, mas uma jogadora completa. Desde então, porém, a sérvia não conseguiu reencontrar seu melhor jogo. Este ano terá muitas dificuldades, e precisará provar que consegue se concentrar em sua performance dentro de quadra - Ivanovic virou sex symbol depois da conquista, posando para revistas e deixando um pouco de lado o tênis. "Logo depois de Roland Garros, eu realmente me perdi. Mas tudo isso é passado, experiência que pode ser muito útil agora", diz Ivanovic, que chegou à França em 2008 tendo jogado apenas quatro vezes no saibro na temporada, estatística semelhante à deste ano, quando entrou em quadras de terra batida apenas três vezes. "Assim que pisar na quadra central, todas as emoções vêm à tona de novo. Tenho um bom pressentimento. Mal posso esperar para voltar a Paris." Suas adversárias são praticamente as mesmas do ano passado. A russa Maria Sharapova retorna ao circuito, depois de quase 10 meses parada por causa de uma lesão no ombro, e as irmãs Williams buscam a quarta conquista seguida (venceram os últimos três Grand Slams: Venus em Wimbledon, Serena nos Estados Unidos e na Austrália). "Roland Garros é uma prioridade para nós", afirma Serena, motivada. Também não se pode esquecer da atual número 1, Dinara Safina. Finalista em Paris no ano passado e na Austrália em janeiro, a russa ainda não tem uma conquista de Grand Slam no currículo.

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