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?No futebol, não existem irmãos?

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Por Redação
Atualização:

Giovanni não esquece o vice-campeonato nacional de 1995, perdido para o Botafogo - no último jogo, empate por 1 a 1. Agora, volta ao palco daquela partida. Pela primeira vez (talvez única) enfrentará o Santos, o time no qual planejava encerrar a carreira, depois de atuar por Barcelona e Olimpiacos. Voltou para a Vila Belmiro, disputou o Brasileiro de 2005, mas foi dispensado por Luxemburgo no início do ano seguinte. Sonho incompleto. É a primeira vez que você enfrenta o Santos. O que espera? A expectativa é grande, não só por ser contra um time grande, mas também pela situação em que a gente se encontra. É um jogo bom para se ganhar confiança, caso a gente vença. E estamos precisando muito da vitória neste momento. Quando você olhou na tabela e viu que esse jogo estava chegando... Sentiu alguma diferença? O adversário é como qualquer outro, mas a diferença é que vou encontrar com uma torcida que sempre me apoiou. Espera aplausos dos santistas? Esperando, não, porque sou um rival. Tenho de entender o lado deles e eles, o meu. Estou num time que precisa vencer. Então não vai haver demonstração pública de afeto? Pode ser que isso aconteça. Se gritarem meu nome, vou retribuir, depois que a bola rolar a história é outra. Tem um ditado que diz que no futebol não existem irmãos. É por aí. A partida foi transferida da Vila Belmiro para o Pacaembu. Isso é bom para o Mogi e para você? Eu gostaria muito que fosse na Vila, queria voltar lá. Mas, pelas situação da nossa equipe, no Pacaembu será melhor. Queria se aposentar no Santos. Como vê sua permanência? Acho que dá para continuar, mas vai depender de onde for jogar. Graças a Deus, posso escolher. Se for um clube que me agrada, em que me sinta bem, continuo. Se não, encerro a carreira no Mogi.A.R.

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