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No Mineirão, Muricy luta contra trauma do mata-mata

Técnico vem de três eliminações em Libertadores, mas aposta em boa atuação contra Cruzeiro

Por Giuliander Carpes
Atualização:

Agora é para valer. O time do São Paulo não vinha bem, mas já melhorou diante do Palmeiras. No duelo de hoje, às 21h50, no Mineirão, contudo, não pode errar diante do Cruzeiro. Sob pena de começar atrás no confronto das quartas de final da Taça Libertadores e pôr em grande risco a competição prioritária da temporada. O São Paulo não vence há três partidas - o aproveitamento é de uma vitória nos últimos sete jogos. Mas o técnico Muricy Ramalho acha que sua equipe atuou de forma convincente no clássico de domingo. "Estamos retomando o nosso futebol na hora certa e esse time do São Paulo quando embala fica enjoado. A gente cresce nos momentos decisivos", disse o técnico. Muricy tem um obstáculo grandioso adiante: se sobrepor ao fraco aproveitamento em confrontos mata-mata no comando do São Paulo. Desde que assumiu, em 2006, Muricy não conquistou título em duelos eliminatórios - foram nove competições perdidas. A última foi na semifinal do Campeonato Paulista, diante do Corinthians. Nas três edições da Libertadores em que o treinador esteve à frente do time, a equipe perdeu confrontos para brasileiros. Em 2006, na final com o Internacional. No ano seguinte, acabou batido pelo Grêmio logo nas oitavas de final. E, na última, foi eliminado nas quartas pelo Fluminense, no Maracanã. "Já ganhamos no mata-mata, já perdemos no mata-mata, isso é do futebol", afirmou o técnico. "Não gosto de ficar pensando em derrotas. Não aprendo nada." O São Paulo ao menos terá condições de montar um time mais competitivo do que nos últimos jogos. Além de Rogério e Rodrigo, que estão fora há vários jogos, não terá também Bosco e Hugo, ambos lesionados. "Agora pode haver algo diferente", contou o técnico. A passagem para as quartas foi fácil para a equipe do Morumbi. Não precisou enfrentar o Chivas, do México, por causa da gripe suína. POSSÍVEL REFORÇO Sonho antigo da direção do São Paulo, o meia Juninho Pernambucano, de 34 anos, despediu-se ontem do Lyon, onde atuou por 8 anos e se sagrou heptacampeão francês, com 100 gols em 344 jogos. A diretoria do Tricolor deve acionar o ídolo Raí, amigo do jogador, para intermediar os primeiros contatos. Outro interessado em repatriar Juninho é o Vasco, seu antigo clube.

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