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No Rio, Camila Comin mostra evolução

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Por Agencia Estado
Atualização:

Classificada para as finais das três provas em que participou, Camila Comin vive um momento especial na seleção brasileira e, pela primeira vez, está próxima de conquistar uma medalha de ouro, em sua segunda participação em etapas da Copa do Mundo de Ginástica. Nesta sexta-feira, durante as eliminatórias no centro de convenções Riocentro, no Rio, ela terminou em primeiro lugar nas paralelas assimétricas, terceiro na trave e quarto nos exercícios de solo. ?Os resultados foram surpreendentes, principalmente o primeiro lugar nas paralelas. Fiz uma boa série, mas precisarei melhorar para as finais?, disse Camila, que durante a apresentação nas paralelas ?estourou? um calo na mão direita que, a princípio, não irá comprometer sua exibição final, prevista para acontecer neste sábado. ?Ganhar uma medalha seria o melhor presente para mim, que completei 21 anos esta semana. Acho que tenho todas as chances de realizar este sonho.? As boas colocações da seleção brasileira, que classificou seis atletas para as finais de sábado e domingo foi possível graças à ausência dos principais ginastas do esporte - a maioria decidiu não vir ao Rio de Janeiro. Mesmo assim, todos os atletas do País foram unânimes em afirmar que seus desempenhos mostraram o crescimento da ginástica do Brasil. ?A seleção toda está de parabéns porque conseguimos ótimos resultados?, argumentou Camila. ?É claro que faltam vários atletas, mas, há alguns anos, quem pensaria que o Brasil poderia sonhar com medalhas?? Estrangeiros ? Mesmo caindo em suas apresentações nas paralelas assimétricas e na trave, Oksana Chusovitina, do Usbequistão, se classificou para as finais dos dois aparelhos, respectivamente em sexto e oitavo lugar. Apesar do mau desempenho nas duas provas, no salto, no qual ela é a atual líder do ranking, provou ser imbatível, obtendo o primeiro lugar nas eliminatórias. Além dela, outra atleta estrangeira que obteve um bom redimento nesta sexta-feira foi a norte-americana Alicia Sacramone, que terminou em segundo lugar tanto no salto quanto na trave. Entre os homens, o destaque foi para Yernar Yerimbetov, natural do Casaquistão, que obteve dois primeiros lugares, nas provas de barras paralelas e barra fixa. Já o bulgaro Jordan Iovtchev venceu a eliminatória nas argolas, exercício em que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

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