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Nos clássicos com Argentina, chance para se firmar no grupo

Atletas que não estiveram nas últimas convocações têm oportunidade de conquistar a confiança de Mano em dois jogos

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Foto do author Almir Leite
Por Almir Leite , Paulo Galdieri , ENVIADOS ESPECIAIS e RECIFE
Atualização:

Mano Menezes costuma dizer que jamais fecha a porta da seleção brasileira para um jogador e quem fizer por merecer sempre pode ter uma oportunidade. Nos últimos dias, porém, revelou que considera a equipe 70% pronta para a Copa das Confederações, em junho do próximo ano, e a partir de agora vai procurar reduzir ao máximo as experiências com novos jogadores. Por causa disso, os convocados para o jogo da quarta-feira contra a Argentina sabem que precisam fazer de tudo para aproveitar a chance. Até porque pode ser a última.A possibilidade de conquistar a confiança de Mano surgiu para o atacante Luis Fabiano, os laterais Fabio Santos e Carlinhos (esquerdos), Marcos Rocha e Lucas Marques (direitos), e o meia Thiago Neves, entre outros, porque nos confrontos com a Argentina só podem ser convocados atletas que jogam no País. Além do jogo em Goiânia, haverá o de volta, dia 3, em Resistência, e a intenção do treinador é manter o grupo para esta partida.A ansiedade é maior entre aqueles que não vinham sendo convocados ou foram chamado pela primeira vez. Mas quem fez parte da lista dos amistosos contra África do Sul, no Morumbi, e China, no Arruda - vitórias por 1 a 0 e 8 a 0, respectivamente - também sabe que é preciso continuar "mostrando serviço".Esse o caso do zagueiro Réver, do Atlético-MG, que nos dois últimos jogos da seleção passou a maior parte do tempo no banco - jogou alguns minutos contra os chineses. "Estou feliz com mais essa convocação. É uma demonstração de confiança do treinador", disse Réver. Dedé, titular contra sul-africanos e chineses, com atuações claudicantes, também vê oportunidade de afirmação. "Estou indo para mais uma convocação, feliz porque estou mostrando meu trabalho", falou.O meia Lucas, do São Paulo, será titular nas duas partidas contra os argentinos. E se diz com fome de bola. "Quero jogar sempre, tanto pelo São Paulo como pela seleção."

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