12 de setembro de 2012 | 03h05
Mano Menezes costuma dizer que jamais fecha a porta da seleção brasileira para um jogador e quem fizer por merecer sempre pode ter uma oportunidade. Nos últimos dias, porém, revelou que considera a equipe 70% pronta para a Copa das Confederações, em junho do próximo ano, e a partir de agora vai procurar reduzir ao máximo as experiências com novos jogadores. Por causa disso, os convocados para o jogo da quarta-feira contra a Argentina sabem que precisam fazer de tudo para aproveitar a chance. Até porque pode ser a última.
A possibilidade de conquistar a confiança de Mano surgiu para o atacante Luis Fabiano, os laterais Fabio Santos e Carlinhos (esquerdos), Marcos Rocha e Lucas Marques (direitos), e o meia Thiago Neves, entre outros, porque nos confrontos com a Argentina só podem ser convocados atletas que jogam no País. Além do jogo em Goiânia, haverá o de volta, dia 3, em Resistência, e a intenção do treinador é manter o grupo para esta partida.
A ansiedade é maior entre aqueles que não vinham sendo convocados ou foram chamado pela primeira vez. Mas quem fez parte da lista dos amistosos contra África do Sul, no Morumbi, e China, no Arruda - vitórias por 1 a 0 e 8 a 0, respectivamente - também sabe que é preciso continuar "mostrando serviço".
Esse o caso do zagueiro Réver, do Atlético-MG, que nos dois últimos jogos da seleção passou a maior parte do tempo no banco - jogou alguns minutos contra os chineses. "Estou feliz com mais essa convocação. É uma demonstração de confiança do treinador", disse Réver. Dedé, titular contra sul-africanos e chineses, com atuações claudicantes, também vê oportunidade de afirmação. "Estou indo para mais uma convocação, feliz porque estou mostrando meu trabalho", falou.
O meia Lucas, do São Paulo, será titular nas duas partidas contra os argentinos. E se diz com fome de bola. "Quero jogar sempre, tanto pelo São Paulo como pela seleção."
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