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Nuzman festeja aprovação da Lei Piva

A lei destina 2% do faturamento dos sorteios promovidos pela Caixa aos comitês Olímpico e Paraolímpico. O COB aproveitou para lançar sua nova logomarca.

Por Agencia Estado
Atualização:

Durante o lançamento da nova logomarca do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), nesta quarta-feira, o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, festejou a aprovação da Lei Piva pela Câmara dos Deputados. O documento foi aprovado na terça-feira e destina 2% do faturamento dos sorteios promovidos pela Caixa aos comitês Olímpico e Paraolímpico do País. "Nossa esperança, agora, é a de que o Senado a ratifique em um curto espaço de tempo", pediu o dirigente. A euforia de Nuzman é justificada pela possibilidade do orçamento do COB passar a receber aproximadamente R$ 50 milhões por ano - destes, 15% seriam destinados ao Comitê Paraolímpico. O presidente voltou a negar que as instituição esteja passando por dificuldades financeiras e garantiu que as finanças estão estáveis. Apesar da euforia, Nuzman admitiu que os problemas financeiros envolvendo clubes e atletas brasileiros é um motivo de preocupação para o futuro do esporte. "Não posso interferir porque é uma questão interna deles. Os atletas também precisam assumir as responsabilidades pelos contratos que assinam", considerou. Mesmo esquivando-se do assunto, o dirigente prometeu divulgar, em breve, uma "idéia" visando a proteção dos atletas. Antes da divulgação da nova logomarca, formada pela bandeira brasileira e os anéis olímpicos, foi realizada na sede do COB uma assembléia que aprovou as contas da instituição referentes ao ano passado. Também foi decidida a filiação da Confederação Brasileira de Lutas Associadas, presidida por Pedro Gama Filho, em substituição à Confederação Brasileira de Lutas, além da criação da Associação dos Atletas Olímpicos do Brasil e da Comissão dos Atletas Olímpicos. A nova logomarca do COB foi aprovada pelos atletas que participaram da cerimônia, entre eles, os iatistas Torben Grael e Marcelo Ferreira, além dos triatletas Armando Barcellos e Sandra Soldan. "Ter a bandeira como símbolo é melhor do que qualquer outra coisa. A logomarca é simples e impactante", disse Grael. Nuzman explicou que a mudança, sem custos para o COB, foi motivada pela identificação dos atletas com a bandeira brasileira e por sua promoção no exterior.

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