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O fim do mistério sobre Maurren

Campeã olímpica busca hoje vaga na final do salto em distância

Por BERLIM
Atualização:

Maurren Maggi busca hoje, a partir das 13 horas (de Brasília), a qualificação para a final do salto em distância, a primeira prova de domingo, o último dia de competições do Mundial. A brasileira de 33 anos pisará no Estádio de Berlim como campeã olímpica da prova, mas também como incógnita. Nélio Moura, técnico de Maurren, garante que a pupila está preparada para a competição e espera sua atleta brigando por medalhas. Mas a verdade é que a saltadora competiu poucas vezes nesta temporada e sua real condição física é cercada de mistério, por um problema crônico no joelho direito. Dores no local postergaram a estreia de Maurren na temporada. Deveria ter ocorrido no Meeting de Paris, em fevereiro, ainda durante a disputa de provas em pista coberta. Mas, o incômodo no joelho fez com que a atleta desistisse do torneio. Sua primeira prova foi apenas no GP de Doha, em maio, quando Maurren saltou 6,90 m e consegui sua melhor marca do ano. Depois da competição no Catar, foram mais quatro provas. Maurren participou do GP do Rio, em 17 de maio - venceu com 6,85 m. Uma semana depois, no GP Brasil, disputado em Belém, foi apenas a terceira colocada, com inexpressivos 6,59 m. Keila Costa - que também estará na qualificatória desta tarde - ficou em segundo (6,72 m). E a americana Britney Reese conseguiu, na casa da adversária, o salto que lhe garante, até agora, a liderança do ranking mundial: 7,06 m, dois centímetros à frente da marca que deu a Maurren o ouro em Pequim. Ao fim da turnê brasileira, Maurren foi a Hengelo, na Holanda, para saltar 6,61 m, em junho. Antes de Berlim, participou do Troféu Brasil, no Rio, quando ficou em 2º lugar, com 6,75 m. Keila Costa celebrou a vitória na competição nacional (6,79 m) - a meta da saltadora é, pelo menos, chegar à final. Outros dois brasileiros brigam por classificação às finais. Fabiano Peçanha superou a primeira eliminatória dos 800 m. Às 15h30, tenta lugar na decisão. A prova foi a que mais rendeu medalhas para o Brasil, até hoje, em Mundiais. Zequinha Barbosa foi prata em Tóquio/1991 e Roma/1987 e Joaquim Cruz garantiu o 3º lugar em Helsinque/1983. No lançamento do dardo, Júlio César de Oliveira quer dar continuidade a uma boa temporada. No Troféu Brasil, bateu o recorde brasileiro com a marca de 80,05 m. Nesta tarde, às 12h05 (de Brasília), ele faz sua estreia em Mundiais adultos.

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