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O time é guerreiro. Mas longe de ser o de 1999

Por Daniel Akstein Batista
Atualização:

Comparar dois times é sempre complicado, ainda mais quando um deles tem em seu currículo o título da Libertadores. Para se ter ideia, o Palmeiras de 1999 tinha Evair no banco de reservas. Além de Pedrinho, Euller, Roque Júnior e outros jogadores que faziam bem a função quando preciso. O atual Palmeiras não é conhecido por sua fartura no elenco. Agora que Wellington Paulista chegou, Felipão ganhou mais uma opção para o ataque, mas o atleta só pode ser usado na Copa do Brasil e no Brasileiro. No Estadual, Luan e Adriano brigam por uma vaga ao lado de Kleber, esse sim titular absoluto. Mas, e se ele se machucar? Aí entra o problema do grupo: não há ninguém para substituí-lo à altura. O grande trunfo alviverde está mesmo no banco de reservas e atende pelo nome de Luiz Felipe Scolari. O treinador recuperou a confiança do elenco, perdida após constantes tropeços. Se Marcos era o goleiro de 1999, hoje ele treina para ganhar melhores condições para jogar, mas com certeza vibra com a atuação de Deola. A zaga também se firmou e Márcio Araújo (quem diria?) tornou-se o xodó de Felipão. Jogadores outrora considerados medianos se acertaram na mão do treinador. E a força do time é justamente a união do grupo, a garra em campo. Há 12 anos, Felipão não precisava brigar com a diretoria em busca de contratações. Hoje, a situação financeira é outra. E, mesmo com pouco dinheiro, o time se acertou. Até que ponto chegará, ninguém sabe. Mas a torcida voltou a se animar.

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