18 de setembro de 2012 | 03h10
Como enfrentar o favoritismo do Barcelona?
Sem dúvida, na atualidade, é o melhor time do mundo. É tentar não deixar fazer o que os jogadores mais gostam: que é trocar passes. Quando eles começam a ter posse de bola acabam envolvendo o adversário e chegam facilmente ao gol. Um empate na estreia seria um resultado excelente.
O Spartak encara o Benfica como o rival direto pela segunda vaga do grupo?
Se for considerado a tradição, sim. Na verdade não pegamos um grupo dos mais fáceis. Acredito que a segunda vaga está bem aberta entre três equipes. Tudo vai depender dos jogos fora, porque os três times são fortes em casa.
Até que ponto você acredita que o gramado sintético do estádio Olímpico Luzhniki pode ajudar o Spartak?
Bem, os jogadores do Spartak conhecem o gramado melhor do que ninguém. Acho que isso é um ponto a favor, principalmente para os mais antigos. É tentar aproveitar as oportunidades e chutar bastante de fora da área e pressionar na marcação, pois para dominar a bola é preciso de um pouco mais de atenção, se não o jogador acaba escorregando ou não conseguindo dominá-la. Inclusive, na minha primeira partida sofri um pouco com isso. Não é fácil, mesmo jogando com chuteira de trava de borracha.
Como está sua adaptação ao futebol russo?
Tudo aqui ainda é muito novo. Não aprendi a falar nada em russo. Ainda não peguei o frio rigoroso do país, mas já está um pouco gelado para quem passou a vida no calor de Picos, no Piauí, e depois no Rio.
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