14 de abril de 2010 | 00h00
Vários aspectos prejudicaram o Morumbi. Um deles foi o projeto técnico, responsável por discursos divergentes entre a diretoria do São Paulo e o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, fato que evidenciou a existência de ruídos na relação. Mas a questão que, de fato, assustou a cúpula da entidade foi o orçamento para obras de ajuste do estádio são-paulino. A mais recente projeção atingiu R$ 1 bilhão. Por se tratar de propriedade privada, o Morumbi não pode receber recursos públicos, o que, segunda a Fifa, impossibilita a reforma. Politicamente o momento também é ruim. Na eleição para presidente do Clube dos 13, realizada na segunda-feira, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, confrontou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e homem forte na Fifa, Ricardo Teixeira.
Onde o Corinthians entra nessa história? A antiga amizade com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que é conselheiro do clube, deu ao presidente alvinegro, Andrés Sanchez, trânsito fácil no governo federal. Além disso, a viabilidade financeira de uma nova arena passa, necessariamente, pela associação a um grande clube, como aconteceu no Rio com Botafogo e Engenhão.
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