30 de novembro de 2010 | 00h00
A situação no Palmeiras está tão feia e vergonhosa, após a derrota por 2 a 1 para o líder Fluminense, no domingo, que até os dirigentes preferiram adotar o silêncio ontem. "Estamos numa crise e é melhor não falar nada", declarou um dos integrantes do Conselho Gestor.
Alguns jogadores entraram em campo contrariadores na Arena Barueri - eles já queriam estar em férias. Felipão, no entanto, colocou a maioria dos titulares para atuar, mas definiu que amanhã vai divulgar os nomes dos atletas que já ganharão descanso antecipado.
Contra o Cruzeiro, que também está na briga pelo título, o Palmeiras entrará com os reservas. Mas o jogo é o que menos importa - direção e comissão técnica estão preocupados com 2011. Felipão diz que não há lista de dispensas, mas avisa que qualquer jogador é negociável - basta chegar uma boa proposta para que a negociação ocorra.
O clube já vai começar hoje a avaliação médica do elenco. "É bom, porque ganhamos tempo na reapresentação dos jogadores", disse o médico Otávio de Vilhena, lembrando que esses exames normalmente ocorrem em janeiro.
Insatisfação. Qualquer que seja o vencedor da eleição de janeiro, alguns jogadores terão o contrato revisto. O salário de alguns deles deixa muita gente no clube insatisfeita. Kleber é um dos que mais ganham - e um dos que estão na mira da diretoria, que não gostou de vê-lo reclamando em público de atraso no pagamento dos direitos de imagem.
No domingo, o jogador revelou mágoa com a atual diretoria, mas afirmou que não pretende sair. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, o Liverpool está de olho nele.
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