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Palmeiras: empate fora de hora

Às vésperas do jogo com o São Paulo, time tropeça pela primeira vez no Palestra Itália: 1 a 1 com o Figueirense

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Por Martín Fernandez
Atualização:

Pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tropeçou em casa. Ontem à noite, diante de 19 mil pagantes no Palestra Itália, empatou por 1 a 1 com o Figueirense e deixou escapar uma ótima chance de encostar nos líderes da competição. O resultado deixa o Palmeiras em quinto lugar e aumenta a pressão por uma vitória no clássico de domingo, contra o São Paulo, no Morumbi. O Palmeiras repetiu contra o Figueirense os erros do jogo contra o Náutico, há duas rodadas, quando envolveu o adversário, teve mais posse de bola e não conseguiu transformar o domínio em vantagem no placar. O time também sentiu a falta dos laterais titulares, Élder Granja e Leandro, que não foram substituídos à altura por Fabinho Capixaba e Jeferson. Ainda assim, o time de Vanderlei Luxemburgo deu pinta de que atropelaria o Figueirense no início do jogo. Alex Mineiro, de cabeça, quase abriu o placar. Lenny infernizou a zaga pelos dois lados com sua velocidade. Diego Souza jogou quase como terceiro atacante, encostado em Lenny e Alex Mineiro. Valdivia, bem marcado, ficou devendo. Pior: aos 5 minutos já tinha cartão amarelo, por ter dado um carrinho desnecessário e violento no campo de ataque de seu time. No primeiro tempo, o time de Santa Catarina foi inofensivo. E, nas poucas vezes em que o Figueirense conseguiu sair do sufoco e se lançar ao ataque, topou com Marcos em mais uma jornada inspirada. Aos 5 minutos, o goleiro deixou a área e evitou, com a cabeça, uma jogada de perigo do adversário. Logo depois, fez defesa espetacular em chute de Cleiton Xavier. "Não podemos deixar tanto espaço", chiou o camisa 1 na saída para o intervalo. "Se a gente toma um gol, depois vai ficar muito difícil para reagir." O capitão mais uma vez acertou. O Palmeiras pareceu ter gasto todo o gás no primeiro tempo. Nos instantes iniciais da segunda etapa, chegou a levar pressão do Figueirense. Luxemburgo trocou Lenny por Denilson e Wendel por Evandro. Logo em seguida, aos 16 minutos, os visitantes abriram o placar: Marquinhos entortou seu marcador na esquerda e cruzou para Cleiton Xavier. Sozinho, o camisa 10 teve tempo de matar no peito, escolher o canto e fuzilar Marcos. Depois do golaço, os catarinenses se retraíram. Voltaram a esperar o Palmeiras no campo de defesa. O recuo custou caro. Menos de dez minutos depois, Fabinho Capixaba avançou sem ser incomodado pelo lado direito e cruzou para Alex Mineiro desviar para as redes: 1 a 1 no placar e sétimo gol do artilheiro do Campeonato Brasileiro (ao lado de Marcinho, do Flamengo). A partir daí, o jogo ganhou ares de pelada. Os dois times passaram a tentar o gol de forma totalmente desordenada. Brilharam os goleiros. Marcos e Wilson trabalharam bem e mantiveram o placar em 1 a 1 até o final da partida. OUTROS JOGOS Em São Januário foi noite de festa. Pela primeira vez como presidente do clube, Roberto Dinamite viu, das tribunas, o Vasco atropelar o Sport. Morais, Pablo, Jean e Edmundo marcaram na vitória por 4 a 0. Em Minas Gerais, o Ipatinga recebeu o Cruzeiro e chegou a abrir dois gols de vantagem, com Gian e Adeílson. Mas, no finalzinho, Charles e Jadilson garantiram o empate para o Cruzeiro.

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