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Palmeiras, longe dos holofotes

Equipe usa a derrota para o Sport como lição para não perder o foco

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Por Juliano Costa
Atualização:

Foram 27 rodadas para o campeão paulista chegar à liderança do Brasileiro. Agora que finalmente o Palmeiras alcançou a ponta, Vanderlei Luxemburgo promete não dar chances aos principais concorrentes. Recordista de títulos nacionais (cinco), o técnico já traçou o planejamento para as 11 rodadas finais. Ele vai continuar usando um time misto na Copa Sul-Americana e levará o grupo para se concentrar em Atibaia durante a semana anterior ao clássico com o São Paulo, dia 19, no Palestra. "Já fizemos as reservas no hotel. Queremos aproveitar bem a nossa última semana livre de jogos antes da maratona final", disse o gerente de futebol Toninho Cecílio. A novidade é o reforço na determinação para que os jogadores evitem declarações que dêem margem a polêmica. "Somos agora o time a ser batido e é natural que todos nos olhem de outra maneira", comentou Martinez. "E é por isso que não podemos ficar falando dos confrontos diretos que teremos na briga pelo título. Temos é que focar no Atlético-MG." Essa última frase parece óbvia, mas é a lição que o grupo tomou da derrota por 3 a 0 para o Sport, dia 4, o único tropeço no Palestra Itália este ano. Naquela ocasião, os pernambucanos disseram que foram a campo "mordidos" porque "o Palmeiras só falava em ultrapassar o Grêmio", esquecendo que o jogo era com o Sport. Daí a importância de se mirar exclusivamente no Atlético-MG, adversário de sábado, em casa. "Não vamos nos iludir com a liderança. Temos 11 decisões pela frente", disse o zagueiro Gustavo. "Estamos com a cabeça no lugar. O grupo é experiente e nosso técnico sabe o que fazer nesse momento", emendou Pierre. NO TRIBUNAL Diego Souza vai hoje ao Rio para se defender em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele foi enquadrado no artigo 255 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em "ato hostil", e pode pegar de um a três jogos. Motivo: teria dado uma "mãozada" no rosto do volante Fabrício, do Cruzeiro.

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