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Palmeiras não desiste e Wesley ainda pode vir

Tirone tenta prorrogar prazo para acertar com o meia e procura uma forma de conseguir o dinheiro da 1ª parcela

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Por Daniel Batista
Atualização:

A novela da contratação de Wesley era para acabar ontem, mas não acabou. O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, continua sem ter o dinheiro para contratar o jogador e mesmo assim não joga a toalha e tenta convencer os alemães a esperar mais alguns dias antes de cancelarem o negócio.O Palmeiras tem nas mãos cerca de R$ 2,5 milhões para investir, mas teria que pagar agora R$ 4,5 milhões, além de R$ 500 mil de despesas bancárias e de impostos. "Pedimos um tempo maior para conseguir o dinheiro e estamos vendo uma forma de fazer a conta fechar. Não é uma tarefa fácil e estamos estudando uma engenharia financeira", disse o presidente palmeirense.Alguns conselheiros acreditam que tudo isso seja uma estratégia de Tirone e que a vinda do jogador está próxima.O acordo entre Werder e Palmeiras foi de 6 milhões (R$ 13, 5 milhões), a serem pagos em três parcelas iguais, por 100% dos direitos do atleta. O problema é que o Palmeiras não tem todo os 2 milhões (R$ 4,5 milhões) da primeira parcela. O investidor que ajudaria na compra de Wesley recuou no negócio. Tirone fez uma nova oferta aos alemães e ofereceu 4,5 milhões (R$ 10,1 milhões) por 70% do jogador, mas eles recusaram. "Estamos trabalhando bastante para conseguir fechar o negócio. A torcida pode ter certeza que não falta empenho da nossa parte", disse Tirone, que tem feito diversas reuniões e telefonemas nos últimos dias.O dirigente chegou a pedir ajuda para o grupo de torcedores "Eternos Palestrinos", mas eles avisaram que não conseguiriam ajudar com todo o valor necessário. Além disso, Tirone tem sofrido muita pressão nos bastidores, porque alguns conselheiros mais próximos acham que o valor é muito alto por um jogador do nível de Wesley. Mas como é um pedido de Felipão, o presidente não desiste do negócio.Plano B. Caso as tentativas sejam frustradas, o clube vai tentar o empréstimo. No final do ano passado, quando houve o primeiro contato entre os clubes, os alemães avisaram que só aceitavam fazer negócio se fosse para vender. Mas Tirone pode fazer uma nova investida e tentar convencê-los a mudar de ideia. Se não acertar com Wesley, o dirigente promete que vai atrás de outros nomes.

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