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Palmeiras: ousadia para voltar à briga

Luxemburgo abre mão do 3-5-2 utilizado nas últimas 11 partidas

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Por Fábio Hecico
Atualização:

Até hoje os palmeirenses lamentam a humilhante derrota para o Sport, por 3 a 0, em pleno Palestra Itália. Com o tropeço, dia 4 de setembro, o time deixou de se aproximar do líder Grêmio e ainda perdeu a vice-liderança para o Cruzeiro. Para evitar resultados como aquele, Luxemburgo adotou, no duelo seguinte, o 3-5-2 para dar mais segurança ao time. Agora, 11 jogos depois, sem vencer há quatro rodadas e à beira da crise, a saída foi apelar para a ousadia. Diante do Goiás, às 20h30, no Palestra Itália, o Palmeiras terá, como nos tempos de Valdivia, dois armadores para auxiliar os atacantes Alex Mineiro e Kléber. O time vem de duas partidas sem balançar as redes e necessita de gols para seguir "vivo na briga pelo título", palavras de seu comandante, Vanderlei Luxemburgo. Diego Souza - volta após cumprir suspensão - terá, a seu lado, Evandro. O esquema ofensivo também tem outro motivo. Não há a menor necessidade de se escalar três defensores diante de uma equipe com apenas Iarley na frente. Paulo Baier, lateral de origem, será deslocado para o ataque por Hélio dos Anjos. O treinador garante não atuar na retranca, mas alega que "precaução contra o Palmeiras se faz necessária." Os goianos vêm de derrota para o Vasco. "Se eles vêm mordidos, eu não sei. Mas garanto que minha equipe vai entrar para corresponder, para realizar um grande jogo", analisa Luxemburgo. Com os números e confrontos do campeonato na cabeça, o técnico quer seguir "deixando os matemáticos malucos" e levar seu time novamente ao G4. "Podemos, dependendo de combinação, voltar a ser vice-líder", disse, descartando o risco de novo tropeço. "Não seria fatal, mas diminuiria muito nossas chances." E deflagraria de vez a crise. Torcedores picharam "Raça Verdão", na Academia de Futebol. "Deviam assinar, dizer quem são os autores", detonou Luxemburgo. POLÍTICA O presidente Affonso Della Monica não conseguiu votação suficiente para ampliar seu mandato por mais um ano. Segunda-feira à noite, em pleito no Conselho Deliberativo, o dirigente recebeu 133 votos a favor e 114 contra. Ele precisava de 145.

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