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Palmeiras pensa em jogar no erro do rival

Convicta de ter amadurecido na competição, equipe já está no Chile, onde pretende vencer o Colo Colo nos contra-ataques para se classificar

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Por Bruno Deiro
Atualização:

O Palmeiras embarcou ontem à noite para Santiago, a capital do Chile, onde amanhã decide seu futuro na Libertadores, convicto de que está amadurecido para a competição. Contra o Colo Colo, só a vitória interessa, mas é a postura dos donos da casa que vai definir a estratégia do time paulista. A equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo quer pôr em prática uma lição aprendida a duras penas: para triunfar na competição não basta se impor, é preciso jogar conforme o rival. Para os chilenos o empate já é suficiente, mas um esquema defensivo é improvável. "É um dúvida nossa", admite o atacante Keirrison. "Eles vão sair jogando para vencer, para ter vantagem na próxima fase." Pode ser a chance de o Palmeiras devolver a tática do próprio Colo Colo, que venceu por 3 a 1 em São Paulo aproveitando-se dos contra-ataques. "Eles têm um artilheiro (Lucas Barrios) muito acionado e volantes que armam bem as jogadas", diz o camisa 9. "A saída é marcar bem, roubar a bola e sair rápido para o contragolpe." A derrota no primeiro jogo, garante Keirrison, ajudou o time a amadurecer na competição. "Na primeira partida jogamos muito no desespero, queríamos fazer o gol muito rápido. Tivemos mais calma contra a LDU, a equipe já foi diferente." A principal novidade é a presença do atacante Willians entre os relacionados para a partida. O jogador não atua desde a vitória por 2 a 0 sobre o Sport, no Recife, naquela que é considerada a melhor atuação do time palmeirense na competição. "É uma ajuda importante, o time mudou pela falta dele. É um jogador que dá mais velocidade aos contra-ataques", afirma Keirrison. Após um treino fechado, ontem, em São Paulo, a equipe realiza hoje à tarde as primeiras atividades em solo chileno para o confronto decisivo. MOZART É APRESENTADO Apresentado oficialmente ontem com a camisa do Palmeiras, o volante Mozart ainda não tem condições de jogo e nem sequer viajou com o elenco para Santiago. Ele disse que as negociações para a sua vinda, iniciadas na quarta-feira passada, foram resolvidas em dois dias. "Resolvi voltar para o Brasil no fim do ano passado e a minha preferência sempre foi pelo Palmeiras", afirmou o volante, que defendia o Spartak de Moscou. Ele já atuou sobre o comando de Luxemburgo em 2000, quando foi convocado para a seleção pré-olímpica. Após a passagem pela Europa, garante que aprimorou seu estilo. "Acho que evoluí bastante, dou preferência a sair melhor com a bola."

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