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Palmeiras se enrosca no Palestra

Era tudo o que Luxemburgo não queria; empate e ainda sofrendo gol

Por Daniel Akstein Batista
Atualização:

O técnico Vanderlei Luxemburgo tinha feito dois pedidos a seus jogadores: vencer e não sofrer gols. O Palmeiras não o obedeceu e o empate por 1 a 1 com o Nacional, ontem à noite, no Palestra Itália, não foi nada bom para os paulistas. Para conquistar a vaga na semifinal da Taça Libertadores, agora vão precisar vencer a partida de volta, no dia 17, no Uruguai, ou conseguir uma nova igualdade, desde que seja por 2 a 2 ou mais gols. "Temos condições de fazer um gol lá, mas sem dúvida nenhuma o resultado foi ruim pra gente", disse Diego Souza, autor do único gol alviverde. O Palmeiras não atuou bem e pagou por seus erros. Tinha o resultado positivo nas mãos, mas Luxemburgo preferiu recuar o time e o Nacional, nas poucas vezes em que foi para a frente, chegou ao empate. O treinador não poupou berros, gritos e palavrões na beira do campo. Aos 28 minutos, já fez duas substituições: tirou Fabinho Capixaba e Souza para a entrada de Marquinhos e Obina, o estreante da noite. O adversário soube se fechar bem no começo e o Palmeiras, nervoso, errou passes fáceis e não mostrou padrão de jogo. A única boa jogada no primeiro tempo foi criada no fim, quando Keirrison recebeu de Diego e chutou para fora. Antes, Marcos já havia realizado difíceis defesas, como de costume. A torcida que canta e vibra, de acordo com o hino do clube, também se irrita. Não gosta dos erros de Armero e de Marcão. Gosta, isso sim, de ver o time na frente. Por isso aplaudiu e pulou de alegria quando Diego Souza, de longe, acertou um belo chute para fazer 1 a 0, aos 10 minutos do segundo tempo. O Nacional defendia a invencibilidade na competição. Ao contrário do Palmeiras, que sofreu para chegar às quartas de final (passou pelo Sport nos pênaltis), os uruguaios se classificaram sem jogar, já que a Conmebol excluiu o San Luis, do México, por causa da gripe suína. Com o placar desfavorável, os visitantes não faziam por merecer o empate. Os palmeirenses devem ter achado a mesma coisa. Mas, depois que saiu Keirrison para entrar Jumar, tudo mudou. Aos 35, bola na área alviverde e Garcia, sozinho, deu um toquinho para esfriar o ânimo dos paulistas: 1 a 1. Nos minutos finais, faltou força para ambos buscarem a vitória.

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