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Para Falavigna, falta de ritmo pesou em medalha de prata no Sul-Americano

Resultado não foi o esperado, mas brasileira está satisfeita por ajudar o País no Sul-Americano

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Por Nathalia Garcia
Atualização:

SANTIAGO - Referência no tae kwon do brasileiro, Natália Falavigna foi superada pela colombiana Sandra Valderrama por 5 a 1 neste domingo e ficou com a prata na categoria acima de 67 kg nos Jogos Sul-Americanos, no Chile. Não foi o resultado que a brasileira esperava, mas ela saiu satisfeita por ajudar o País no quadro de medalhas e por conquistar pontos no ranking mundial.A brasileira analisa que a baixa estatura da rival atrapalhou seu desempenho e acredita que isso se deve à falta de ritmo de luta. Em Santiago, Natália fez a sua primeira competição internacional depois de dez meses afastada das disputas por conta de uma lesão no joelho direito. “Senti dificuldade por ser uma adversária muito mais baixa que eu. Faltou lutar com adversários altos, baixos e lidar com essa variação grande. Tenho de ter consciência de que meu jogo vai fluir quando eu puder ter um ano extenso”, afirmou.Experiente, ela destaca que leva vantagem diante das adversárias na hora de resolver problemas durante a luta. No entanto, a volta recente às competições lhe custou o resultado. Para esse ano, o plano é entrar mais vezes em combate e se reencontrar. “A cada competição as coisas se encaixam mais, a movimentação vai ficando mais natural. Acredito que estou no caminho certo, tenho de ter muito pé no chão e pensar um degrau a longo prazo”, projetou.Além do segundo lugar de Falavigna nos Jogos Sul-Americanos, a modalidade também conquistou duas medalhas de prata com Douglas Marcelino e Júlia Vasconcelos. Na briga pelo ouro, o brasileiro foi derrotado pelo venezuelano Carlos Rivas por 4 a 3 na categoria acima de 80 kg. Já a compatriota (abaixo de 67 kg) perdeu para a colombiana Katherine Portacio por 1 a 0. O tae kwon do será disputado até terça-feira, o último dia da competição.

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