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Paraolimpíada do Brasil começa em SP

Cerca de 650 atletas de 19 Estados disputam a partir desta sexta-feira a primeira edição dos Jogos, no Ibirapuera. É a última chance de obter índice para Atenas.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 650 atletas de 19 Estados disputam a partir desta sexta-feira a primeira edição dos Jogos Paraolímpicos do Brasil, no Ibirapuera. É a última chance de obter índice para a Paraolimpíada de Atenas, em setembro. Serão 15 modalidades: atletismo, basquete, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, levantamento de peso, hipismo, judô, natação, tênis, tênis de mesa, tiro esportivo, vela e vôlei. ?É um orgulho para nós, paulistas, poder ser sede dos Jogos. O País terá sucesso ainda maior em Atenas?, disse Geraldo Alckmin, governador do Estado, nesta quinta, na solenidade no Ginásio Mauro Pinheiro, acompanhado dos padrinhos da competição, Luana Piovani e Osmar Santos, além de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, e Lars Grael, secretário de Esportes. Com uma delegação maior que Sydney/2000 ? são 97 atletas contra 64 ?, aumenta também a expectativa para o número de medalhas. O Brasil tem 11 recordes mundiais. ?Com o número de recordes dá para pensar em 11 ouros em Atenas?, falou Vital Severino Neto, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro. Em Sydney/2000, o País conquistou 22 medalhas ? seis ouros, dez pratas e seis bronzes. ?Trazer o ouro é um sonho muito grande, estou treinando muito para isso?, afirmou Clodoaldo da Silva, dono de dois recordes mundiais na natação, na classe S-4, nos 50 e 100m livre. Aos 25 anos, Clodoaldo parte para a sua segunda Paraolimpíada com um objetivo diferente. ?Em Sydney nadei para ganhar experiência. Desta vez vou mais preparado.? Na Austrália, ele faturou três medalhas de prata (100m livre, revezamento 4x50m livre e 4x50 medley) e bronze nos 50m livre. Roseane Santos, de 32 anos, do arremesso de peso e disco, também sonha com o ouro. Ela é dona de dois recordes mundiais e duas medalhas de ouro em Sydney. ?Estou me esforçando muito.?

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