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Parceria público-privada, a saída para o Ibirapuera

Governo do Estado enfim entrega a reforma parcial do complexo esportivo e aposta no naming rights para garantir manutenção

Por Amanda Romanelli
Atualização:

As obras começaram com o atraso de quase um ano, apenas no fim de agosto de 2010. Previstas para terminar em janeiro, acabam parcialmente hoje, dia em que o ginásio do Ibirapuera e o estádio de atletismo Ícaro de Castro Mello serão reinaugurados pelo Governo do Estado.Os custos da reforma do Complexo Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, que prosseguirá até outubro com a reformulação do parque aquático, bateram a casa dos R$ 33 milhões, financiadas por verba estadual. E abre outro tipo de questão para o poder público - a de como bancar a manutenção das instalações.A saída, aposta o Governo, é a parceria público-privada. E o secretário estadual de Esportes, Jorge Pagura, admite até mexer no nome do ginásio, que homenageia o radialista Geraldo José de Almeida. "Acredito que o naming rights seja a solução."Segundo o secretário, pelo menos R$ 14 milhões anuais são necessários para manter não só o Constâncio, mas outros equipamentos esportivos estaduais em ordem. O mercado, porém, chegou a avaliar o "preço" do Ibirapuera em R$ 30 milhões/ano. Pagura afirma que colocará o projeto da PPP em prática ainda este ano, processo em que é necessário abrir licitação.Inaugurado em 1957 e sem nunca antes ter passado por uma reforma de grande porte, o ginásio do Ibirapuera é o carro-chefe do complexo. Não apenas por ser o equipamento mais conhecido, mas também por ser aquele que atrai públicos diversos, além do esporte, para seu uso. Tanto que o primeiro evento posterior à reforma, que usufruirá de novas cadeiras, quadra ampliada e tratamento termoacústico, é um show infantil, de patinação no gelo, com personagens da Disney, entre 1 e 12 de junho. Depois da saída de Mickey, o Ibirapuera receberá dois jogos da Liga Mundial de vôlei masculina, entre as seleções de Brasil e Porto Rico, seguido pela Copa do Mundo de judô.

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