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Parreira desabafa antes de pegar a Tunísia

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Por Redação
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O técnico Carlos Alberto Parreira tem a missão de ajudar a seleção da África do Sul a fazer uma boa campanha na Copa de 2010, passando antes por um desempenho forte na Copa Africana de Nações - sua equipe hoje enfrenta a Tunísia. Só que o treinador parece ainda não ter assimilado totalmente as críticas recebidas após o fracasso do Brasil em 2006. Segundo ele, a função não é devidamente valorizada no país pentacampeão. "Lá (no Brasil) as pessoas não conhecem o nome de nenhum dos técnicos campeões mundiais. Mas sabem os nomes dos que não conseguiram ganhar o título", desabafou Parreira, em entrevista à agência Reuters. "Se tivéssemos vencido a última Copa, ela não seria creditada a mim. Agradeceriam a Ronaldo, Ronaldinho, Kaká..." Parreira está com o time em Tamale, cidade onde é comum ver cabras pelas ruas. Ele revelou ter um pouco de dificuldade com o estilo dos sul-africanos. "Futebol na África do Sul é de goleiro para goleiro. O Santos (sul-africano) é o único time que tenta manter a bola no campo", diz. "É um trabalho duro mudar a filosofia e dizer aos jogadores que em vez de ficar alçando bolas é melhor passá-las." DENÚNCIA O presidente da Associação Nacional de Futebol da Namíbia, John Muinjo, disse ontem que jogadores da seleção de seu país receberam uma oferta de US$ 30 mil cada para perderem da Guiné, amanhã. "Os jogadores foram abordados por um homem que se dizia representante de um sindicato", afirmou Muinjo. Ontem, foram realizados dois jogos: Camarões 5 x 1 Zâmbia e Egito 3 x 0 Sudão.

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