
22 de novembro de 2012 | 02h04
"No Independiente (da Argentina) eu jogava pela esquerda e no Santos tive de me adaptar na direita porque o espaço do meio para esquerda é ocupado por Neymar. Nunca tinha jogado dessa maneira e é claro que senti", disse o meia, que vai substituir Neymar (suspenso pelo terceiro amarelo) contra o Corinthians, sábado à noite, no Pacaembu.
Antes da estreia, Patito era definido por Muricy Ramalho como meia 'diferente', veloz, de qualidade e que atua pelo lado esquerdo do campo, mas, deslocado para a direita, passou a ser visto apenas como um carregador de bola que corre muito.
Mas, a sua história pode ter começado a mudar no sábado à noite, com o gol de letra que marcou, o primeiro da vitória por 2 a 0 contra o Figueirense, na Vila Belmiro. Gol de craque que até Neymar, que estava em campo, gostaria de ter feito.
Agora, Patito quer superar outros obstáculos que estão influenciando negativamente no seu rendimento no campo e melhorar o seu rendimento na próxima temporada. "A adaptação está sendo difícil porque a mudança foi muito grande", reconheceu. "Sinto falta da Argentina, do meu bairro, da família, dos amigos e de fazer as coisas que eu fazia em meu país. Enfim, sinto muita falta de tudo isso. Agora tudo é diferente. Treino e depois fico sozinho com a minha namorada. Mas, vou procurar aproveitar as férias, matar as saudades e superar esses problemas", finalizou.
Reunião. O Conselho Deliberativo do Santos vai se reunir em assembleia extraordinária hoje à noite, na Vila Belmiro. Entre os assuntos que serão tratados, o principal é o pedido encaminhado ao órgão por 52 conselhos para que o Santos se recuse a ceder jogadores à seleção brasileira para amistosos que não sejam em datas oficiais da Fifa.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.