Paulo Nobre: 'Ainda não conseguimos entrar no século 21'

Candidato aposta na juventude e na profissionalização do Palmeiras para se tornar o novo presidente

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Por Daniel Akstein Batista
Atualização:

SÃO PAULO - Paulo Nobre teve de dar o braço a torcer nas últimas semanas. Avesso a aparições públicas e pedidos de votos, precisou marcar várias reuniões com conselheiros para que sua segunda tentativa de se eleger presidente não termine em nova derrota. Em busca da vitória, resolveu se tornar figura pública e atuante no Palmeiras.Aos 44 anos, Nobre pode ser considerado um jovem candidato, ao contrário dos costumeiros "cardeais" que buscam o cargo. E traz ideias como a contratação de um manager para o futebol, apesar de ser ele quem vai centralizar o poder no departamento se for eleito, ao menos no começo.Nobre fala em profissionalização, e não só no futebol. Quer, por exemplo, contratar uma agência para saber o real poder da torcida alviverde. E fala em apostar forte nos planos de marketing."O Palmeiras ainda não entrou no século 21", reclamou algumas vezes o empresário, que é formado em direito e teve de deixar uma de suas paixões de lado assim que a corrida eleitoral começou para valer, no fim do ano passado: o rali. Ele já rodou o mundo para participar, por exemplo, do Rali Dacar e de várias outras competições. Muitas vezes disputou provas com o escudo do clube estampado no seu carro.Palmeirinha, como é conhecido no meio da velocidade, já foi vice-presidente de Affonso Della Monica entre 2007 e 2008. Foi graças a ele - e seu dinheiro - que naquela época a Academia de Futebol ganhou uma nova área de imprensa e o Palestra Itália recebeu um moderno vestiário. Na última eleição, Nobre ficou atrás de Arnaldo Tirone.

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