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Pecados do líder

Prancheta do PVC

Por Paulo Vinicius Coelho
Atualização:

A maior decepção do Corinthians em Uberlândia foi a marcação. No treino de sexta-feira, Tite pediu a seus jogadores que marcassem a saída de bola do time reserva. Queria pressão. Um estilo meio Barcelona seria o jeito de tirar a bola do time mineiro, antes de deixá-lo chegar à intermediária. Mas o Corinthians não conseguiu fazer isso.

 

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O segundo pecado corintiano evidenciou-se quando foi necessário fazer a primeira alteração. Saiu Alex, machucado, entrou Emerson, aos 14 minutos do primeiro tempo. Imaginava-se que Danilo passaria a jogar centralizado, como armador, Emerson aberto pela esquerda, atacando como fez semana passada contra o Avaí. Não foi assim.

 

 

Verdade que Emerson cavou o pênalti do gol de empate, falta que não existiu, mas que o atacante definiu em seis palavras: "Ele puxou meu braço, não puxou?" Puxou, Emerson. E, então, o atacante desabou.

 

Não foi pênalti, apesar de bem cavado. Perto dos pecados mortais do Corinthians, esse de Emerson foi venial.

 

A Fiel perdoaria, em caso de vitória, porque no segundo tempo Emerson foi o melhor jogador corintiano. No meio da segunda etapa, Danilo passou a jogar como armador, centralizado. Seguiu mal. Emerson tornou-se a flecha para os contra-ataques. Não eram muitos, mas o atacante deixou o Corinthians mais próximo do segundo gol do que o América. Até Chicão fazer falta na entrada da área. Era o gol da vitória americana.

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