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Pereira melhora, mas fica fora das finais do 100 m costas

Thiago Pereira fez o melhor tempo de sua carreira, mas não foi o suficiente para disputar a final da prova no Mundial. Fabíola Molina bateu recorde sul-americano

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Por Agencia Estado
Atualização:

O nadador Thiago Pereira fez o melhor tempo de sua carreira nos 100 m costas, nas eliminatórias e garantiu vaga na semifinal da prova válida pelo 12.º Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Melbourne, Austrália. O brasileiro fez 55s44, obteve a 13.ª vaga e passa a ser o primeiro nome da prova para os Jogos Pan-Americanos, com chances reais de entrar no revezamento medley brasileiro. Thiago Pereira baixou ainda mais a sua melhor marca nos 100 m costas na semifinal, na madrugada desta segunda-feira, mas ficou fora da final da prova válida pelo 12.º Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Melbourne, Austrália. O brasileiro fez 55s30 (nas eliminatórias, havia cravado 55s44), ficando próximo do recorde sul-americano, de Alexandre Massura, no Pan de 1999, em Winnipeg, com 55s17. Mas como ficou em 12.º lugar, Thiago ficou de fora da final vencida pelo norte-americano Ryan Lochte, velho rival do brasileiro nas provas de medley, que bateu o recorde de campeonato, com 53s51. "Prometi que iria baixar e consegui, mas achava que dava para ser melhor. Me senti um pouco cansado, mas é bom saber que tenho condições de nadar mais uma prova no Pan", concluiu o brasileiro que tem o maior número de provas possíveis de competir nos Pan. "Eu vim para melhorar meu tempo e agora pretendo baixar ainda mais na semifinal", disse Thiago. O recorde sul-americano da prova é de Alexandre Massura, de 1999, com 55s17. O melhor nadador das eliminatórias dos 100m costas foi o austríaco Markus Rogan, com 54s34. O outro brasileiro, Leonardo Guedes, nadou bem em seu primeiro Mundial, e com 56s42, terminou na 2.6ª posição. Com o esforço, o nadador chegou a passar um pouco mal ao fim da prova, mas logo se recuperou. A australiana Lisbeth Lenton quebrou o recorde de campeonato dos 100 m borboleta com 57s15, fazendo uma dobradinha com a companheira de equipe, Jessicah Schipper. O antigo recorde era exatamente de Schipper, com 57s23, do Mundial de 2005, em Montreal. Já no duelo mais esperado da noite, vitória do campeão mundial, agora bicampeão, o americano Brendan Hansen, sobre o campeão olímpico, o japonês Kosuke Kitajima, que havia sido o melhor tanto nas eliminatórias como nas semifinais. Outra disputa muito bonita foi o da final dos 50 m borboleta, com vitória do recordista mundial, o sul-africano Roland Schoeman. O dado curioso foi a quarta colocação do venezuelano Albert Subirats, que com 23s57, ficou a dois centésimos do recorde sul-americano do recém-aposentado Fernando Scherer. Nos 200 m livre masculino, em que o brasileiro Nicolas Oliveira ficou como primeiro reserva, nova vitória do holandês Pieter Hoogenband sobre o arqui-rival, o americano Michael Phelps, repetindo a performance das eliminatórias. Na última prova do dia, os 200 m medley feminino, a americana Kathryn Hoff, com 2min10s13, superou seu próprio recorde de campeonato, do Mundial anterior (2min10s41) e conquistou o bicampeonato mundial. A argentina Georgina Bardach, que com 2min15s08, bateu o recorde sul-americano de Joanna Maranhão na semifinal, e terminou em 7.º lugar, sem melhorar a marca, com 2m15s26. Fabíola Molina bate recorde Logo na primeira prova do dia, um recorde brasileiro e sul-americano para a natação brasileira nos 100 m costas feminino. Fabíola Molina melhorou sua própria marca continental, baixando-a em exatos 20 centésimos, para 1min02s43. Fabíola ficou de fora da semifinal por duas posições, já que terminou em 18.º lugar, empatada com a italiana Elena Gema. A melhor das eliminatórias foi a recordista mundial, Natalie Coughlin, dos EUA, com 1min00s38. "Eu esperava realmente em baixar meu recorde, pois estava confiante. Sabia que para entrar na semifinal, teria que fazer um 1min02s baixo. Pena não ter outra oportunidade para nadar a prova, pois podia fazer ainda melhor. O problema aqui tem sido a água. Eu já sou friorenta por natureza e sofro mais que os outros, mas todos estão reclamando e me sinto um pouco dura", disse Fabíola.

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