27 de setembro de 2012 | 03h07
O basquete paraguaio vive uma das melhores fases de sua história. E quem colhe os benefícios é o basquete brasileiro. O pivô Guillermo Araujo Cappello, natural de Assunção e um dos melhores jogadores do país vizinho, reforça o Pinheiros na disputa da Liga Sul-Americana e do NBB, os dois principais objetivos do time do técnico Claudio Mortari na temporada.
As aspirações do basquete guarani são modestas. Enquanto o Brasil se afligia por ter se ausentado por três edições seguidas do torneio masculino olímpico, o Paraguai ficou fora por cinquenta anos do Pré-Olímpico.
"Já ganhamos das seleções B do Brasil e da Argentina. Conseguir vaga no Mundial será difícil, mas a gente quer representar nosso país da melhor forma possível na Copa América de Caracas", afirma Araujo. Esse torneio, em agosto de 2013, vai classificar as quatro melhores equipes para o Mundial da Espanha, que será em 2014.
Por algum motivo, o ditador Alfredo Stroessner mandou demolir o principal ginásio de Assunção, que está sendo reconstruído. A transmissão do campeonato paraguaio é feita pela TV aberta. "Agora tem estrutura. Antes não tínhamos nada. Nos treinos, cada um ia com sua camiseta e sua garrafa d'água. Agora temos uniforme e isotônico", comemora Araujo.
O pivô estrangeiro é um dos cinco reforços do Pinheiros. Os outros são o armador Penna, o ala americano Joe Smith, o ala Márcio Dornelles e o pivô André Bambu. O NBB começa no dia 24 de novembro.
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