"Todos nós temos culpa. Ninguém entra em campo para perder e nem eu escalo o time para ser goleado. A gente tenta fazer o melhor, mas às vezes não dá certo. Por isso, vamos rever alguns conceitos e, talvez, fazer algumas mudanças", disse o técnico, visando os dois próximos compromissos que serão fora de casa: neste domingo contra o Vitória, em Salvador, e na outra quinta-feira diante do Santa Cruz, no Recife.
Enquanto sofreu sete gols em dois jogos, o time de Campinas tinha antes levado 11 em nove partidas. "Isso porque a gente vinha jogando bem, principalmente na marcação. Por isso, eu insisti com poucas mudanças no time por considerar o entrosamento importante. Mas se precisar mudar, vou fazer, escalando que tiver melhor nos treinamentos", argumentou Eduardo Baptista.
Mesmo com estes tropeços, o time soma 13 pontos e ocupa posição intermediária na tabela de classificação, mas passar duas rodadas sem pontuar não é aceito por ninguém no clube. Nem pela comissão técnica. "Nós temos que pontuar todos os jogos, empatando ou ganhando. Este é o objetivo. Uma hora a gente perde, mas temos que cair de pé, sem cometer erros bobos", concluiu o treinador.
Em princípio, o departamento de futebol pensava que o volante João Vitor tinha levado o terceiro cartão amarelo. Na verdade, quem vai ter que cumprir suspensão automática é Wellington Paulista, que vinha sendo opção no banco de reservas, mas vinha entrando no decorrer dos jogos. O lateral-direito Jeferson cumpriu suspensão automática por amarelo e vai voltar no lugar de Nino Paraíba, que como todo o time naufragou diante do Cruzeiro.