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Popó fica satisfeito com mudanças

Apesar de não ter vencido por nocaute o ganês Alfred Kotey, o pugilista gostou da sua primeira luta com os novos treinadores e o novo empresário.

Por Agencia Estado
Atualização:

Acelino "Popó" Freitas desembarcou em São Paulo nesta segunda-feira, com uma vitória sobre o ganês Alfred Kotey. Não foi por nocaute. Também não teve problemas com peso. Primeira luta casado e com novos treinadores (Oscar Suárez e Ulisses Pereira) e empresário (Arthur Pellulo). As mudanças foram muito boas, segundo Popó. "Se soubesse que era bom assim (com os novos técnicos e empresário), teria mudado antes. A luta contra o Kotey foi ótima. Das outras vezes que lutei, tinha dois compromissos: vencer e nocautear. Desta vez escolhemos um cara que nunca havia perdido por nocaute. Eu me preparei quatro meses. No quinto assalto, a luta ficou mais forte. Foi quando machuquei a mão", contou o pugilista, que ficou dois meses só em Palm Springs e acredita ter provado que tem bom preparo físico. O atleta lutou como pena (uma categoria acima da sua, a superpena, da qual é campeão da Organização Mundial de Boxe). Pela primeira vez em sua carreira, não sofreu com o peso. "Fiquei um quilo e 300 gramas abaixo da superpena e 800 gramas abaixo da leve. Tinha problemas com o peso porque não havia pessoas realmente boas a meu lado. Não me incentivavam. Na pesagem, estava com 132, 5 libras (o limite é de 135). Antigamente treinava em horário errado, às 19h. Ia dormir às 21h. O estômago não digeria direito o alimento. Em Palm Springs, corria às 6h, treinava a parte técnica às 13h e me alimentava às 17h. Vou manter isso." A mulher, Eliana, também ficou nos Estados Unidos. "Com ela fico mais motivado. Ela passa energia positiva." Em Palm Springs, Popó comia "muita carne branca, salada ema sopa chamada ?Sete Mares?, só com frutos do mar: peixe, lagosta, camarão... e muita pimenta, claro... (brincou). Quem me via comer tudo aquilo não acreditava que mantinha o peso. Também nunca treinei assim para comer tão bem. Agora me alimento três vezes ao dia e não tomo nenhum remédio para perder peso. Só vitaminas." O pugilista está há três meses sem receber do patrocinador, a Globo.com, por "briguinhas" com empresários. "Há quatro meses me pagaram e não me repassaram o dinheiro - mas já está tudo reativado". A carreira era gerenciada pela Oficina de Idéias. Popó descansará o mês inteiro. "Vou cuidar de meu pai, seu Niljalma, que está com um câncer na garganta porque fuma desde ao 14 anos. Fez a segunda sessão de quimioterapia e reagiu bem, está lutando. Em novembro volto a intensificar os treinos e no fim desse mês viajo de novo para Palm Springs, onde treino até janeiro, quando será a luta com o cubano Joel Casamayor (valendo a unificação dos títulos da OMB e da Associação Mundial de Boxe, a AMB, da qual Casamayor é campeão)."

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