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Popó vai ter patrocínio de estatal goiana

O pugilista assinou um pré-contrato com a Companhia Energética de Goiás (Celg) por um ano e vai investir a verba (não revelada) em treinos e em um projeto social.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um mês após conquistar o título de campeão mundial dos leves (OMB), Acelino Popó" Freitas assinou nesta sexta-feira um pré-contrato de patrocínio com a Celg - Companhia Energética de Goiás. O contrato definitivo deverá ser fechado entre os dias 5 e 10 de março. Até lá, segundo a empresa, os dois discutem os valores, embora a duração do acordo seja de 1 anos. "Este é o meu primeiro contrato após quase 4 anos", disse o campeão antes de voltar para Salvador, no final da tarde. Na verdade, é o segundo contrato entre a Celg e Popó. O primeiro, no valor de R$ 30 mil mensais e com duração de seis meses, terminou no mês de dezembro do ano passado e serviu para bancar o projeto social da Academia Popó, em Goiânia. Agora, a maior parte do dinheiro será para bancar os seus treinamentos (seu novo técnico é mantido em sigilo) e a outra parte, menor, para custear os gastos da Academia, cujo lema é "Energia e Cidadania", e que foi inaugurada há 7 meses em Goiânia. "Volto para assinar o contrato em duas semanas", disse Popó momentos antes de embarcar no Aeroporto Santa Genoveva, ao lado de sua mulher Eliana Guimarães: "Estamos de novo em lua-de-mel", disse ela. Popó disse não pensar na sua próxima luta, no mês de junho: "Não tem data, local, contrato, nem adversário definidos", disse ele. Ele garante que continuará morando em Salvador e, uma vez por mês, fará deslocamentos até Goiânia. Fora da rua - Popó desenvolve na cidade projeto de inclusão social com 200 jovens carentes, com idades variando dos 7 anos aos 17 anos: "Meu objetivo, aqui, não é fazer uma fábrica de campeões mas tirar as crianças das ruas pelo esporte", justificou. Localizada no Setor Oeste, um bairro nobre da cidade, os jovens desenvolvem o condicionamento físico, aprendem sobre postura, nomenclatura dos principais golpes aplicados no boxe, teorias sobre ataque e defesa e depois se habilitam a "trocar luvas" no ringue. Além deles, a academia tem mais 300 alunos, que pagam mensalidades para aprender a ?nobre arte?: "Conseguimos chegar na nossa meta de 50o alunos", disse o lutador. O projeto de inclusão social é desenvolvido em parceria com a Celg e o Governo de Goiás. E as crianças recebem além de treinamento esportivo, acompanhamento psicológico e alimentação. "Quem tiver faltas injustificadas ou notas baixas na escola está fora do projeto", avisa Nilton Freitas, irmão de Popó e diretor técnico da Academia.

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