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Preocupado com revolta de sua torcida, Palmeiras reforça segurança

Uniformizadas falam até em violência, caso equipe alviverde não perca para o líder Fluminense

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O Palmeiras está preocupado com a partida de amanhã. Apesar de ser um jogo que não vale nada para o clube, a torcida alviverde promete ir à Arena Barueri, mas para torcer por uma vitória do Fluminense.As Organizadas do clube já prometeram que vão tumultuar caso o time não perca para o adversário. O protesto não será apenas no estádio, mas sim na Academia de Futebol. Por isso, a diretoria já solicitou um reforço na segurança. "Pedimos um pouco mais de policiamento, para evitar qualquer destempero da torcida", declarou Antonio Carlos Corcione, assessor especial da presidência.O cartola até brincou com o pedido da torcida. "Quando eles querem que a gente ganhe, não ganhamos", falou, lembrando a partida de quarta-feira. "Não acredito que nenhuma pessoa jogue para perder."Os três diretores do Conselho Gestor que ontem convocaram uma coletiva evitaram responder o que seria pior para o clube: perder e ficar marcado que entregou para prejudicar o Corinthians ou ganhar e ajudar o rival na conquista do título brasileiro. "No domingo a gente responde", esquivou-se Wlademir Pescarmona, diretor de futebol. Além dele e de Corcione, o diretor financeiro, Francisco Busico, também participou da entrevista e explicou que os direitos de imagem dos jogadores só estão atrasados em dois dias. "A gente sempre paga no dia 25", comentou, sem dar uma data exata para o acerto.Futuro. Ninguém esconde que as contratações ficaram mais complicadas com a eliminação na semifinal da Copa Sul-Americana - quarta, contra o Goiás. A diretoria esperava contar com a vaga na Libertadores de 2011 para angariar mais dinheiro com investidores e premiações.Uma das críticas ao atual elenco é que falta uma maior identificação com o clube. Para tentar acabar com isso, Pescarmona quer que os reforços conheçam a história do Palmeiras. "Temos de mostrar a tradição e levá-los para conversar com alguns jogadores vitoriosos, como o Ademir da Guia", contou. "Fazer um trabalho diferenciado e mostrar para eles a importância da camisa que estão vestindo."

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