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Ramires diz que era travesso e corria desde pequeno para escapar da avó

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Por Redação
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Cinco jogos na seleção, dois deles como titular, deram a Ramires uma notoriedade que ele jamais imaginou tão rápida. O jogador desperta a curiosidade da imprensa europeia. E um arrependimento por parte dos dirigentes do Cruzeiro, que o venderam a preço de banana. Ontem, Ramires se viu no centro do furacão da seleção. Percebeu que seu nome gira o mundo. Por volta das 12h40, entrou encabulado na sala de entrevistas do Sunnuside Park Hotel, em Johannesburgo, local da concentração do time. Olhou desconfiado para aquela porção de jornalistas, câmeras, fotógrafos e se sentou à mesa. Carioca de Barra do Piraí e mineiro por adoção, deu um sorriso sem graça. Imaginou que vinha chumbo grosso. Que nada. Perguntaram por que ele corre muito nos jogos. "Sempre corri muito, desde novinho", disse. "Quando a gente é moleque travesso, faz umas artes e tem de correr. Corria da minha avó, de cachorro... Isso faz parte." Mas por que correr da avó? "Uai, para não apanhar." De acordo com as estatísticas da Fifa, Ramires foi o jogador da seleção que mais correu nos últimos dois jogos do Brasil. Contra os Estados Unidos, percorreu 11.044 metros. Diante da Itália, mais 11.855 metros. Correu tanto que, aos 22 anos, virou titular da seleção e cobiça do mercado europeu. Quem perdeu a corrida foi o Cruzeiro, que vendeu Ramires ao Benfica pela bagatela de R$ 21 milhões em maio, no dia em que o jogador foi convocado para a Copa das Confederações. JUAN FORA Luisão está mais cotado a entra na vaga de Juan, que está fora da competição. O zagueiro sofreu lesão muscular na coxa esquerda e não joga mais no torneio.

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