
19 de novembro de 2012 | 02h03
O piloto campeão da temporada mais espetacular da história da Fórmula 1 será conhecido no GP do Brasil. Mas a equipe campeã foi definida ontem. E, claro, é a mais eficiente dos últimos três anos, a Red Bull. A empresa produtora dos energéticos não se instalou na Fórmula 1 apenas para incrementar suas vendas. Mas para capitalizar com o sucesso do projeto. Com os 18 pontos de Vettel, ontem, a Red Bull soma 440 pontos e não pode mais ser alcançada por Ferrari, 367, e McLaren, 353, que em São Paulo disputam o vice-campeonato e os US$ 20 milhões (R$ 40 milhões) da diferença entre ser segundo e terceiro.
Vettel tem 273 pontos e cinco vitórias. Alonso, 260, três. Se Vettel for o quarto colocado no GP do Brasil, atingirá 285 (273 + 12). Se Alonso vencesse, somaria 25 e chegaria aos mesmos 285. Mas Vettel tem duas vitórias a mais, primeiro critério de desempate. Se Vettel terminar em quinto lugar a prova de Interlagos, só não será campeão se Alonso vencer. O mesmo vale para se for sexto e sétimo.
Agora, se Vettel receber a bandeirada em oitavo, Alonso não pode vencer ou se classificar em segundo. Isso vale também no caso de Vettel terminar em novo. Vettel pode ser campeão, ainda, se concluir a corrida de São Paulo em décimo. Alonso, nessa hipótese, não poderia ser primeiro, segundo ou terceiro.
Mesmo sem marcar pontos no GP do Brasil Vettel pode celebrar, ainda, o tricampeonato, desde que Alonso não conquiste pelo menos o terceiro lugar. / L.O.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.