
19 de abril de 2011 | 00h00
E para quem está descontente com a longa primeira fase, que terminou com a previsível classificação dos quatro times grandes nas quatro primeiras posições, o principal cartola do Estado respondeu com ironia. "O regulamento não foi imposto, não foi determinado, quem critica agora não sabe o que se passou lá atrás. Sugiro aos jogadores e técnicos que estão reclamando que conversem com os representantes de seus clubes", respondeu del Nero.
Perspectiva. A edição deste ano do Paulista deve amargar números piores do que a passada. Os resultados mostram que seriam necessárias mudanças, a começar pelo regulamento. Depois de 19 rodadas, em turno único, foram registrados 490 gols, média de 2,58 por partida. Parece alto, mas em 2010 foram 3,14, com grande colaboração, é bem verdade, do arrasador ataque do Santos e seus Meninos da Vila.
Ao fim daquela competição, que teve 202 partidas - contando a disputa do título do interior - foram registrados 634 gols. Agora, para se chegar à marca, seriam necessários mais 144 em 14 partidas, algo fora da realidade. O público também demonstra desinteresse pela competição. O Corinthians, que normalmente leva cerca de 20 mil por jogo, chegou a jogar com apenas 7.179 pessoas diante do Ituano (2 a 0).
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