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Remo: equipe para o Pré-Olímpico sai na 6ª

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Por Agencia Estado
Atualização:

Após três dias de seletivas para a formação da equipe que representará o Brasil no Pré-Olímpico Latino Americano, em El Salvador, em maio, uma das principais disputas tem sido para o barco Single Skiff feminino, entre Fabiana Beltrame e Monica Aversa. A equipe brasileira será conhecida sexta-feira, quando o técnico argentino Ricardo Ibarra informará a tripulação das embarcações. Até esta seletiva, Fabiana vinha sendo a preferida do treinador e ganhando os confrontos diretos com a adversária. Mas, nesta útima avaliação, Monica, que é paulista e já representou o Brasil em duas edições dos Jogos Pan-Americanos Winnipeg e São Domingos, reagiu, acirrou a disputa, e voltou a ter chances de ser a escolhida. "Vou trabalhar sempre com barcos A e B, para não haver acomodação. No Single Skiff feminino, a Fabiana Beltrame estava chegando na frente em todas as avaliações e, agora, perdeu para a Mônica Anversa. Mas, ela pode ter tido um mau dia", disse Ibarra. "Os testes servem para saber como está o nível dos atletas, não para prejudicá-los." Os escolhidos pelo técnico serão conhecidos sexta-feira, quando ele informar os nomes dos tripulantes dos barcos: Single Skiff masculino e feminino, além do Double Skiff Peso-Leve masculino e feminino. Apesar de ainda não confirmar, a vaga do Skiff masculino já tem dono e é de Anderson Nocetti, único remador do Brasil que competiu na Olimpíada de Sydney, ficando na 13ª colocação. Nos Jogos Pan-Americanos de São Domingos, no ano passado, ele conquistou a medalha de prata no Double e o bronze no four. Ibarra ainda explicou que o fato de ter optado por realizar três seletivas, que começaram no final do ano passado, e liberado a participação dos remadores brasileiros teve por objetivo conhecer os atletas e revelar novos talentos. De acordo com o treinador, este tipo de avaliação também permite observar como os competidores se comportam atuando sob pressão. "Uso um método de trabalho diferente. Dou chance a qualquer um de defender a seleção até a data limite de inscrição nas competições", contou Ibarra. "É um tipo bom de estresse porque o remador vai se acostumando a trabalhar sob pressão, a mesma que ele vai encontrar nas disputas internacionais."

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