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Rio 2016 buscará reduzir patrocínio e rejeita dinheiro público

Organização dos Jogos precisa levantar cerca de US$ 1,2 bilhão de patrocínio

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Por Redação
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LONDRES - Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 não vão recorrer a patrocínio para obter lucro nas Olimpíadas, disseram organizadores nesta quarta-feira, prometendo "desatravancar" a lista de parceiros potenciais tão logo tiver atingido suas metas financeiras. O diretor-geral da Rio 2016, Leonardo Gryner, afirmou que a organização precisa levantar uma soma de cerca de 1,2 bilhão de dólares (1,9 bilhão de reais) de patrocínio para garantia de que não precisará de ajuda financeira do governo. "Como nação nós não estamos buscando lucro e vamos reduzir o número de patrocinadores em vez de buscar mais dinheiro", declarou Gryner a repórteres em Londres. Gryner afirmou que dois acordos envolvendo grandes parceiros no setor financeiro e de telecomunicações já resultaram na arrecadação de 600 milhões de dólares (cerca de 969 milhões de reais). "O valor mínimo que buscávamos no setor financeiro era de 320 milhões de dólares (517 milhões de reais) e a proposta vencedora superou esse valor", declarou. "Esse foi um valor recorde em relação a quaisquer Jogos Olímpicos." Ele acrescentou: "A meta é não precisar de nenhum recurso do governo. Queremos usar apenas dinheiro privado." "Se conseguirmos obter o dinheiro de que precisamos para realizar os Jogos vamos procurar reduzir o número de patrocinadores, para desatravancar e torná-lo melhor para nossos parceiros."

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