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Rio está perto de um acordo com o Rexona

Por Agencia Estado
Atualização:

Nas próximas semanas o prefeito do Rio, Cesar Maia, e o técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardo Rezende, o Bernardinho, assinam um contrato com o objetivo de transferir de Curitiba para a cidade carioca o time feminino do Rexona/Ades, do qual o treinador é diretor. A intenção política é a de que a capital volte a ser uma referência na modalidade e, para isso, o investimento público ficará entre R$ 800 mil a R$ 1 milhão por ano. Outra boa surpresa para os torcedores é a possibilidade de Bernardinho também ser o comandante do time na quadra. "Está tudo 90% certo, mas ainda falta discutirmos alguns detalhes. E a minha equipe técnica do Rexona/Ades está cuidando disso", disse Bernardinho, que desde 1997 desenvolve o trabalho com a equipe de Curitiba. "Estamos visitando possíveis instalações, mas a idéia é a de que treinemos em vários locais pela cidade." De acordo com Bernardinho, o time a ser montado será forte, a exemplo dos últimos elencos formados pelo Rexona e, para isso, assegurou que estrutura não irá faltar. A possibilidade de conciliar o comando do time com a seleção também está sendo cogitada p elo treinador que, a princípio, se mostrou entusiasmado com a idéia. "Não quero pensar nisso agora até para os outros não dizerem que o trabalho na seleção poderia ser prejudicado. Somente depois da Olimpíada de Atenas vou decidir", frisou Bernardinho. "Mas, não vejo problemas porque temos vários exemplos de que uma coisa não prejudica a outra. Temos o Zé Roberto que é técnico da seleção feminina e treina o Finasa/Osasco." Além da base do time de Curitiba, que passaria a se chamar Rio de Janeiro/Rexona/Ades, a levantadora Fernanda Venturini, mulher de Bernardinho, atualmente no Finasa/Osasco também está dentro do projeto carioca. O treinador destacou que a partir do momento que existe essa possibilidade de montar um time no Rio, o nome dela não está descartado. O prefeito do Rio explicou que sua expectativa ao negociar com o Rexona foi a de fazer com que a cidade voltasse a ser um centro de desenvolvimento do vôlei. Ressaltou que um dos argumentos lembrados durante a negociação foi a visibilidade que a capital pode oferecer, além do fato de ser a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007. "Me coloquei à disposição para conversar quando soube que essa decisão estava começando a ser discutida. Na avaliação deles, em função do Pan-Americano e da visibilidade internacional para os atletas, o Rio seria o local ideal", afirmou o prefeito. "O aporte da prefeitura seria promocional. A nossa intenção é a de fazer um contrato que dê visibilidade para a cidade." Sobre as negociações com Maia, Bernardinho disse ter sido surpreendido positivamente, porque percebeu a intenção do político em desenvolver o esporte na cidade. E, durante este início de treinamentos com a seleção masculina de vôlei, em Saquarema, na Região dos Lagos, ele aproveitará para finalizar as negociações.

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