Publicidade

Rio fecha 5o acordo de patrocínio para Olimpíada de 2016

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro assinou nesta quinta-feira seu quinto contrato de patrocínio e está otimista em alcançar a meta de 1,2 bilhão de dólares em acordos com parceiros, o que permitiria reduzir a participação de recursos públicos na realização do evento. O novo acordo foi firmado com a empresa de consultoria internacional Ernst e Young Terco, que passa a ser a primeira apoiadora dos Jogos na categoria 2, que incluiu o fornecimento de serviços e pessoal. "Estamos indo muito bem e sempre acreditamos na capacidade do mercado brasileiro em responder ao evento. Lá atrás havia dúvidas entre eleitores do COI (Comitê Olímpico Internacional), mas dizíamos que éramos uma economia forte no mundo e somos o sexto maior mercado publicitário no mundo," disse o diretor-geral do comitê, Leonardo Gryner. A meta de patrocínio dos organizadores subiu de 550 milhões de dólares na época da candidatura para cerca de 1,2 bilhão de dólares atualmente. Se o valor for alcançado, não haverá necessidade de dinheiro público no comitê -- o que não inclui todas as obras de infraestrutura e arenas esportivas que serão construídas para a Olimpíada. "O que tínhamos como meta na época da candidatura do Rio de Janeiro era mais ou menos 550 milhões de dólares e um déficit de 700 milhões de dólares que os governos deram garantias. Hoje trabalhamos com confiança que vamos cobrir esse déficit, ou seja, nossa meta é de 1,2 bilhão com patrocínio", afirmou. Os Jogos do Rio já tinham fechado acordos de patrocínio master, classificados como nível 1, com Bradesco (serviço financeiro), Bradesco Seguros (serviço de seguro), Embratel (telefonia e fornecimento de dados) e Claro (telefonia móvel). "Esses contratos foram muito bons e estamos bem avançados nas nossas metas", disse Gryner, sem revelar valores por questão de confidencialidade. Ele estima que até os Jogos de 2016 serão até mais quatro patrocinadores nível 1. No total, o comitê espera conseguir até 60 patrocinadores, apoiadores e doadores locais para a Olimpíada. O Comitê Olímpico Internacional, que tem patrocinadores próprios, é uma outra fonte de renda dos Jogos, bem como os direitos de transmissão de TV. No ano que vem, o comitê organizador brasileiro vai apresentar uma revisão do orçamento apresentado ao COI no ato da candidatura. Segundo Gryner, os custos levarão em conta o dólar -- que estava em torno de 2,00 reais e hoje está na casa de 1,60 real --, projeção de crescimento do PIB e custos (inflação). Além disso, depois escolha do Rio de Janeiro como sede de 2016, o COI decidiu incluir no programa do evento as disputas de rúgbi e golfe. "Será nossa primeira revisão desde outubro de 2008. De lá para cá muita coisa mudou. Com mais clareza e informações vamos ver o que aconteceu com economia, câmbio e inflação para chegar a um novo valor", disse Gryner. O orçamento original dos Jogos tinha custo estimado total de 28,8 bilhões de reais, dos quais quase 25 bilhões provenientes dos cofres públicos (Por Rodrigo Viga Gaier)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.