
25 de outubro de 2013 | 11h08
Em ótima forma, bem adaptado às novas regras do boxe (pontuação subjetiva por round e luta sem capacete), Robson foi praticamente perfeito contra Domenico Valentino, experiente lutador italiano que, com o bronze conquistado em Almaty, chega à sua quinta medalha seguida em Mundiais.
A partir deste Mundial, três árbitros apontam os vencedores dos rounds com notas de 0 a 10. E dois deles viram vitória por 10 a 9 de Everton no primeiro assalto - apenas o juiz argentino deu 10 a 9 para o italiano.
Determinado, Robson andou para frente, mostrou velocidade, e venceu também o segundo round, de forma unânime. Assim, Valentino precisava derrubar o brasileiro no último assalto para vencer a luta. Faltou perna, porém. Robson estava melhor preparado, levou a melhor também no round decisivo, e fechou a luta com vitória por unanimidade por pontos.
Eliminado na primeira luta nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, Robson vai encarar na decisão do Mundial o cubano Lázaro Estrada, que lutava numa categoria abaixo e subiu de peso este ano. No galo, ele foi campeão pan-americano e mundial em 2011 e medalhista de bronze nos Jogos de Londres/2012.
Se Robson vencer a final, domingo, o Brasil vai igualar o resultado que teve no Mundial de Baku (Azerbaijão), em 2011, o melhor da história do País no boxe amador, quando ganhou ouro com Everton Lopes e bronze com Esquiva Falcão.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.