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Romário terá de depor sobre jogo de azar

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Por Bruno Lousada e Silvio Barsetti
Atualização:

Romário será chamado pela polícia para prestar novo depoimento sobre sua suposta participação no jogo de azar conhecido como Pirâmide. A polícia quer saber se o ex-jogador deu um de seus carros (no caso, uma Hummer H2, avaliada em R$ 400 mil) a Glauber de Jesus Matos do Nascimento, de 37 anos, assassinado no dia 10 de janeiro. "Ele não tem participação nenhuma no crime, mas pode nos ajudar na investigação", disse o delegado Sérgio Lomba, titular da 24ª Delegacia Policial (Piedade). Glauber foi morto com dez tiros de fuzil, na Abolição, bairro da zona norte. Romário se defendeu ontem. "O tempo vai dizer sobre isso (a Pirâmide). Isso é absurdo e vai clarear com o tempo." Indagado se procede a informação de que ele teria dado uma Hummer para Glauber, o ex-jogador respondeu: "Não posso dizer o que procede ou não." O delegado já consultou o Detran para saber se houve transferência de propriedade do veículo. "Se comprovar que o jipe que pertenceu a Romário foi dado ou vendido a Glauber (para quitar a dívida da Pirâmide), o jogador poderá ser indiciado por falso testemunho." Isso porque, em 20 de maio, Romário negou na 24ª DP qualquer participação nesse jogo de azar. Na época, fora chamado a depor porque a polícia recebeu informação, pelo Disque-Denúncia, de que ele teria presenciado a briga entre Glauber e Jorge Alexandre Tavares Domingues, que seria o cabeça da Pirâmide. Romário negou que tenha visto qualquer rixa entre eles.

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